Exame Logo

Bolsa sobe 1,7%; Vendas do varejo caem…

Bolsa: maior patamar desde 2012 O Ibovespa fechou com alta de 1,73% nesta terça-feira batendo seu nível mais alto desde abril de 2012. O índice fechou a 63.782 pontos seguindo o bom humor dos mercados internacionais e acumulou seu quarto dia seguido de alta. As ações ordinárias da Petrobras subiram 2% e as preferenciais 3%, […]

GILBERTO OCCHI: presidente da Caixa disse que será preciso novas medidas para não precisar de um aporte em 2018 / Wilson Dias / Agência Brasil (Wilson Dias/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2016 às 17h52.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h59.

Bolsa: maior patamar desde 2012

O Ibovespa fechou com alta de 1,73% nesta terça-feira batendo seu nível mais alto desde abril de 2012. O índice fechou a 63.782 pontos seguindo o bom humor dos mercados internacionais e acumulou seu quarto dia seguido de alta. As ações ordinárias da Petrobras subiram 2% e as preferenciais 3%, seguindo o bom desempenho do petróleo. Destaque também para as ações preferenciais da Gerdau, que tiveram alta de 5%. O dólar caiu 0,77% e fechou a 3,18 reais.

Veja também

_

Alívio para educação

Os papéis dos grupos educacionais também tiveram destaque positivo na tarde desta terça-feira após o Congresso aprovar crédito de 702,5 milhões de reais para o fundo de financiamento Fies. Segundo o Ministério da Educação a verba servirá para renovar 1,5 milhão de contratos até o final do ano. As ações da Kroton subiram 4,28%, as da Estácio tiveram alta de 4,4 e as da Anima dispararam 8,8%.

_

A proposta da Fiesp

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) apresentou nesta terça-feira uma agenda de propostas para o banco de fomento BNDES. Dentre as medidas sugeridas está a não devolução antecipada de 100 bilhões de reais em recursos do banco para o Tesouro Nacional. Segundo a entidade, este valor deveria ser redirecionada para crédito à indústria. A divulgação das propostas aconteceu em encontro entre o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, e a presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos. Ela rebateu algumas das propostas. “Do ponto de vista do país, essa devolução [para o Tesouro] é essencial para diminuir a dívida pública e retomar a confiança”, disse. “Temos que ter cuidado porque subsídio não resolve tudo”, afirmou Maria Silvia.

_

Aporte na Caixa?

O presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, disse que a estatal precisa vender ativos e cortar dividendos para evitar a necessidade de uma injeção de capital do governo em 2018. A declaração foi dada em entrevista ao Wall Street Journal, em reportagem publicada nesta terça-feira. Occhi afirmou que, para não precisar de aporte, o banco negocia com o governo para reduzir o dividendo pago a 25%, o mínimo requerido por lei. Atualmente, ocorre o repasse integral dos luros à União. Além disso, outras mudanças estudadas seriam a abertura da unidade de seguros do banco e a venda das loterias Lotex em 2017.

_

Varejo: cadê a confiança?

O fundo do poço ainda não chegou para o varejo brasileiro. As vendas deste segmento caíram 0,6% em agosto na comparação com o mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com agosto de 2015, sem ajuste sazonal, as vendas tiveram baixa de 5,5% em agosto deste ano. Segundo a gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Isabella Nunes, apesar da alta dos indicadores de confiança do consumidor, as vendas não melhoraram. Ela lembrou que as pesquisas de confiança medem a percepção sobre o futuro. “O futuro a Deus pertence”, disse Isabella durante coletiva de imprensa sobre os resultados.

_

Indenização a Eletronorte

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reconheceu nesta terça-feira o valor de 2,57 bilhões de reais em indenizações à distribuidora de energia Eletronorte, subsidiária da estatal Eletrobras. O valor é referente aos investimentos realizados até maio de 2000 que não foram remunerados pela tarifa de transmissão. A forma de pagamento das indenizações está em audiência pública. A previsão da Aneel é de que as tarifas de energia tenham que subir 5% a partir do ano que vem para arcar com a conta.

_

Genish: foco no 4G

Durante evento nesta terça-feira o presidente da operadora de telefonia Telefônica Vivo, Amos Genish, afirmou que em cinco anos será difícil cobrar por uso de voz – principal receita das operadoras em anos anteriores. Para ele, a publicidade digital é o novo filão a ser explorado pelas companhias de telecomunicações. Genish afirma que o tráfego de internet no Brasil vai crescer 20% de 2015 a 2020. “Temos que achar novas fontes de receita, ficar mais eficientes nos custos e empregar investimento de forma mais inteligente”, disse. A empresa pretende manter investimentos de 8 bilhões de reais por ano com foco em 4G e fibra óptica.

Acompanhe tudo sobre:Às SeteExame Hoje

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame