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Bolsa segue exterior e cai 1,86%; só quatro ações sobem

São Paulo - A decisão japonesa de elevar o grau de seriedade do acidente nuclear no complexo de Fukushima foi o estopim para uma onda de aversão a risco ao redor do globo. As bolsas de valores caíram na Ásia, na Europa e nos Estados Unidos, não restando à Bolsa brasileira outra alternativa que não […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2011 às 17h47.

São Paulo - A decisão japonesa de elevar o grau de seriedade do acidente nuclear no complexo de Fukushima foi o estopim para uma onda de aversão a risco ao redor do globo. As bolsas de valores caíram na Ásia, na Europa e nos Estados Unidos, não restando à Bolsa brasileira outra alternativa que não acompanhar. A percepção de que o Japão pode nublar a recuperação econômica global pesou sobre os preços das matérias-primas (commodities) e, na Bolsa de Valores de São Paulo, as ações da Petrobras caíram mais de 3%, seguidas não de muito longe pelos papéis da mineradora Vale. Poucas ações fecharam em alta.

O índice Bovespa terminou a sessão em queda de 1,86%, aos 66.896,23 pontos, menor nível desde 21 de março passado (66.689,61 pontos). Na mínima registrada durante o pregão, o índice atingiu 66.721 pontos (-2,12%) e, na máxima, os 68.153 pontos (-0,02%). No mês, acumula perda de 2,46% e, no ano, de -3,47%. O giro financeiro totalizou R$ 6,763 bilhões. Os dados são preliminares.

Com a revisão da gravidade para grau 7, o mais elevado, o acidente nuclear de Fukushima foi equiparado ao de Chernobyl, de 1986. A notícia levantou a preocupação de que o Japão prejudique a recuperação econômica global e afete a demanda por commodities. No caso específico do petróleo, os preços elevados já teriam criado a insegurança de queda na demanda e a commodity, novamente, fechou em baixa. O tombo hoje foi de 3,34%, a US$ 106,25 o barril, na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex). Essa percepção também foi levantada pela Agência Internacional de Energia (AIE), que constatou que a expansão da demanda por petróleo diminuiu de 4,8% em dezembro, em base anual, para 2,9% em fevereiro. Diante de um quadro de menor consumo, a Arábia Saudita avisou hoje que deixará de produzir o volume extra de 500 mil barris que vinha executando desde que se agravaram os problemas da Líbia.

Petrobras terminou em baixa de 3,55% na ação ordinária (ON) e de -3,06% na preferencial (PN). O presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, voltou a dizer hoje que o reajuste de gasolina deve acontecer caso a cotação do petróleo se estabilize em patamares próximos do atual.

Os papéis da Vale também sentiram o baque da baixa dos preços dos metais negociados em bolsa e terminou em -2,02% na ON e -1,90% na PNA. Apenas quatro ações subiram: CPFL ON (+1,92%), Lojas Renner ON (+1,36%), Telesp PN (+0,97%) e TIM ON (+0,12%).

No exterior, as bolsas asiáticas, europeias e norte-americanas terminaram em queda. Nos EUA, também pesou sobre os negócios as vendas mais fracas divulgadas pela Alcoa ao distribuir seu balanço trimestral, ontem à noite. O índice Dow Jones terminou em queda de 0,95%, aos 12.263,58 pontos; o índice S&P-500 recuou 0,78%, aos 1.314,16 pontos, e Nasdaq perdeu 0,96%, aos 2.744,79 pontos.

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São Paulo - A decisão japonesa de elevar o grau de seriedade do acidente nuclear no complexo de Fukushima foi o estopim para uma onda de aversão a risco ao redor do globo. As bolsas de valores caíram na Ásia, na Europa e nos Estados Unidos, não restando à Bolsa brasileira outra alternativa que não acompanhar. A percepção de que o Japão pode nublar a recuperação econômica global pesou sobre os preços das matérias-primas (commodities) e, na Bolsa de Valores de São Paulo, as ações da Petrobras caíram mais de 3%, seguidas não de muito longe pelos papéis da mineradora Vale. Poucas ações fecharam em alta.

O índice Bovespa terminou a sessão em queda de 1,86%, aos 66.896,23 pontos, menor nível desde 21 de março passado (66.689,61 pontos). Na mínima registrada durante o pregão, o índice atingiu 66.721 pontos (-2,12%) e, na máxima, os 68.153 pontos (-0,02%). No mês, acumula perda de 2,46% e, no ano, de -3,47%. O giro financeiro totalizou R$ 6,763 bilhões. Os dados são preliminares.

Com a revisão da gravidade para grau 7, o mais elevado, o acidente nuclear de Fukushima foi equiparado ao de Chernobyl, de 1986. A notícia levantou a preocupação de que o Japão prejudique a recuperação econômica global e afete a demanda por commodities. No caso específico do petróleo, os preços elevados já teriam criado a insegurança de queda na demanda e a commodity, novamente, fechou em baixa. O tombo hoje foi de 3,34%, a US$ 106,25 o barril, na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex). Essa percepção também foi levantada pela Agência Internacional de Energia (AIE), que constatou que a expansão da demanda por petróleo diminuiu de 4,8% em dezembro, em base anual, para 2,9% em fevereiro. Diante de um quadro de menor consumo, a Arábia Saudita avisou hoje que deixará de produzir o volume extra de 500 mil barris que vinha executando desde que se agravaram os problemas da Líbia.

Petrobras terminou em baixa de 3,55% na ação ordinária (ON) e de -3,06% na preferencial (PN). O presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, voltou a dizer hoje que o reajuste de gasolina deve acontecer caso a cotação do petróleo se estabilize em patamares próximos do atual.

Os papéis da Vale também sentiram o baque da baixa dos preços dos metais negociados em bolsa e terminou em -2,02% na ON e -1,90% na PNA. Apenas quatro ações subiram: CPFL ON (+1,92%), Lojas Renner ON (+1,36%), Telesp PN (+0,97%) e TIM ON (+0,12%).

No exterior, as bolsas asiáticas, europeias e norte-americanas terminaram em queda. Nos EUA, também pesou sobre os negócios as vendas mais fracas divulgadas pela Alcoa ao distribuir seu balanço trimestral, ontem à noite. O índice Dow Jones terminou em queda de 0,95%, aos 12.263,58 pontos; o índice S&P-500 recuou 0,78%, aos 1.314,16 pontos, e Nasdaq perdeu 0,96%, aos 2.744,79 pontos.

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