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Bolsa: Ibovespa bate 72 mil com resultados e ajuste ao feriado

Índice está perto de igualar o seu recorde histórico; expectativa de medidas do Fed também influi na alta

Sala de operações da Bovespa (Germano Luders/EXAME)

Sala de operações da Bovespa (Germano Luders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2010 às 13h37.

São paulo - O Ibovespa chegou a superar os 72 mil pontos hoje, atingindo a maior pontuação desde maio de 2008 e voltando a se aproximar de seu recorde histórico, de mais de 73 mil pontos, batido também naquele mês.

Às 11h36, o principal índice da bolsa brasileira atingiu 72.110 ponto, com alta de 0,77 por cento, recuperando a alta de seus pares americanos na véspera, feriado de Finados no Brasil. Às 12h59, tinha reduzido a alta para 0,43 por cento, com 71.879 pontos.

Na terça-feira, a expectativa pelo anúncio, hoje, de medidas pelo banco central americano fez os papéis de empresas americanas e os recibos de ações de companhias brasileiras negociados em Nova York se valorizarem.

“É mais um ajuste ao mercado de ontem, por expectativa de confirmação do pacote do Fed”, disse Daniella Marques, sócia da Oren Investimentos, que administra R$ 289 milhões no Rio de Janeiro. “Ontem, os ADRs tiveram alta bem forte.”

Os recibos de ações preferenciais da Petróleo Brasileiro SA subiram ontem 1,3 por cento e hoje, quando o Ibovespa passava de 72 mil pontos, ganhavam 0,6 por cento. Os papéis de referência, sem negócios ontem, hoje sobem 1,51 por cento, sendo os que mais contribuíam para a alta do Ibovespa.

Durante o feriado, a BG Group Plc, terceira maior produtora de gás natural do Reino Unido, elevou as estimativas para três campos na Bacia de Santos. Hoje, a Petrobras divulgou comunicado reiterando suas estimativas anteriores, inferiores às do BG.

Hoje, as maiores altas do Ibovespa são Fibria Celulose SA, Banco Bradesco SA, MRV Engenharia e Participações SA, PDG Realty SA Empreendimentos e Participações e Rossi Residencial SA.

“Várias empresas estão experimentando resultados recordes este ano e melhorando as expectativas para o ano que vem, como bancos, empresas de consumo e construtoras”, disse Daniella, da Oren.

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