Bolsa de Tóquio fecha no menor nível desde fevereiro
O Nikkei caiu 2,15%, ou 390,23 pontos, a 17.792,16 pontos, o patamar mais baixo desde 10 de fevereiro
Da Redação
Publicado em 4 de setembro de 2015 às 09h12.
Tóquio - A Bolsa de Tóquio fechou no menor nível em quase sete meses nesta sexta-feira, à medida que os investidores se desfizeram de ações antes da publicação de dados cruciais sobre o mercado de trabalho dos EUA.
O Nikkei, índice que reúne as empresas mais negociadas na capital do Japão, caiu 2,15%, ou 390,23 pontos, a 17.792,16 pontos, o patamar mais baixo desde 10 de fevereiro. Na semana, o Nikkei acumulou desvalorização de 7%, a maior desde abril de 2014.
O mercado japonês começou o pregão em tom positivo, depois de o presidente do Banco Central Europeu (BCE) , Mario Draghi, ter dado indicações ontem de que poderá ampliar o relaxamento monetário na zona do euro, mas logo reverteu a tendência em meio à cautela que prevalece com a perspectiva da economia global.
Embora os temores relacionados à desaceleração da China tenham diminuído, o foco nesta sexta é o grau de recuperação dos EUA, que hoje vão divulgar o relatório de emprego referente a agosto, com o número de postos de trabalho criados e a taxa de desemprego.
O documento certamente vai esquentar o debate sobre se o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) começará ou não a elevar os juros básicos a partir da reunião deste mês, que está marcada para os dias 16 e 17.
Os juros nos EUA estão inalterados em níveis próximos de zero desde o fim de 2008 e um eventual aumento seria o primeiro em quase uma década.
O ambiente de aversão a risco causado por preocupações com a China e suas bolsas extremamente voláteis - que hoje estão fechadas devido a um feriado nacional - também continua pesando em Tóquio, segundo analistas.
Na semana passada, investidores estrangeiros venderam 1,47 trilhão de ienes (US$ 12 bilhões) líquidos em ações e contratos futuros japoneses, o maior volume desde 2007, de acordo com levantamento do Japan Exchange Group. As vendas foram impulsionadas por negócios com futuros.
Os destaques de baixa na bolsa japonesa foram empresas influenciadas pelo desempenho econômico mundial. O fabricante de sensores Keyence, por exemplo, registrou forte queda de 5,7%, enquanto a Murata, que produz componentes eletrônicos, recuou 3,3% nos negócios de hoje.
A NGK Insulators, por sua vez, caiu 4,6%, depois de o Departamento de Justiça dos EUA informar que o fabricante de autopeças concordou em pagar uma multa de US$ 65,3 milhões, por práticas comerciais criminosas.
Tóquio - A Bolsa de Tóquio fechou no menor nível em quase sete meses nesta sexta-feira, à medida que os investidores se desfizeram de ações antes da publicação de dados cruciais sobre o mercado de trabalho dos EUA.
O Nikkei, índice que reúne as empresas mais negociadas na capital do Japão, caiu 2,15%, ou 390,23 pontos, a 17.792,16 pontos, o patamar mais baixo desde 10 de fevereiro. Na semana, o Nikkei acumulou desvalorização de 7%, a maior desde abril de 2014.
O mercado japonês começou o pregão em tom positivo, depois de o presidente do Banco Central Europeu (BCE) , Mario Draghi, ter dado indicações ontem de que poderá ampliar o relaxamento monetário na zona do euro, mas logo reverteu a tendência em meio à cautela que prevalece com a perspectiva da economia global.
Embora os temores relacionados à desaceleração da China tenham diminuído, o foco nesta sexta é o grau de recuperação dos EUA, que hoje vão divulgar o relatório de emprego referente a agosto, com o número de postos de trabalho criados e a taxa de desemprego.
O documento certamente vai esquentar o debate sobre se o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) começará ou não a elevar os juros básicos a partir da reunião deste mês, que está marcada para os dias 16 e 17.
Os juros nos EUA estão inalterados em níveis próximos de zero desde o fim de 2008 e um eventual aumento seria o primeiro em quase uma década.
O ambiente de aversão a risco causado por preocupações com a China e suas bolsas extremamente voláteis - que hoje estão fechadas devido a um feriado nacional - também continua pesando em Tóquio, segundo analistas.
Na semana passada, investidores estrangeiros venderam 1,47 trilhão de ienes (US$ 12 bilhões) líquidos em ações e contratos futuros japoneses, o maior volume desde 2007, de acordo com levantamento do Japan Exchange Group. As vendas foram impulsionadas por negócios com futuros.
Os destaques de baixa na bolsa japonesa foram empresas influenciadas pelo desempenho econômico mundial. O fabricante de sensores Keyence, por exemplo, registrou forte queda de 5,7%, enquanto a Murata, que produz componentes eletrônicos, recuou 3,3% nos negócios de hoje.
A NGK Insulators, por sua vez, caiu 4,6%, depois de o Departamento de Justiça dos EUA informar que o fabricante de autopeças concordou em pagar uma multa de US$ 65,3 milhões, por práticas comerciais criminosas.