Bolsa de Tóquio: o índice Nikkei, que reúne as ações mais negociadas no Japão, encerrou o dia com queda de 2,51%, a 15.005,73 pontos (Yuriko Nakao/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 27 de janeiro de 2014 às 06h05.
Tóquio - A Bolsa de Tóquio fechou em seu menor nível em duas semanas nesta segunda-feira, refletindo o fraco desempenho das ações em Nova York no pregão de sexta-feira, em meio a sinais de que o eventual fim da política de estímulos monetários do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) poderá afetar a China e outras economias emergentes.
O índice Nikkei, que reúne as ações mais negociadas no Japão, encerrou o dia com queda de 2,51%, a 15.005,73 pontos. O volume de hoje foi o mais alto registrado desde o começo do ano. As perdas do Nikkei nas duas últimas sessões chegaram a 4,4% e, em janeiro, a quase 8%.
Os exportadores foram fortemente atingidos pela onda de venda de ações. A Advantest, que testa semicondutores e tem forte presença por toda a Ásia e na América do Norte, recuou 6,1%, enquanto a fabricante de aparelhos de ar-condicionado Daikin Industries, que tem exposição à China, teve baixa de 3,7%.
Mais cedo, o segmento exportador foi também pressionado pela desvalorização do dólar ante o iene. Por volta das 6h30 (de Brasília), no entanto, a moeda norte-americana havia revertido a queda ante a divisa do Japão.
De olho em fatores de risco da semana, os investidores no Japão escolheram não comprar ações no momento, segundo analistas. O primeiro deles é a reunião de política monetária do Fed, que na quarta-feira (29) poderá reduzir ainda mais suas compras de bônus. Outra questão é a temporada japonesa de balanços corporativos, que vai se intensificar nos próximos dias. Fonte: Dow Jones Newswires.