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Bolsa de Sydney vai ao maior nível desde 2008

A maioria das bolsas asiáticas encerrou o pregão desta terça-feira em alta

Bolsa de Sydney: o índice S&P/ASX 200 subiu 1,5% e chegou aos 5.707,40 pontos (Ian Waldie/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2015 às 07h46.

Xangai - A maioria das bolsas asiáticas encerrou o pregão desta terça-feira em alta. Na China, o mercado acionário foi impulsionado por especulações a respeito de novas medidas de relaxamento monetário, enquanto em Taiwan as ações foram sustentadas pela perspectiva de maior liberalização nas negociações marginais.

Na Oceania, a Bolsa de Sydney chegou ao maior nível desde maio de 2008 após a decisão de juros no país.

Na China continental, o índice Xangai composto avançou 2,45%, para os 3.204,91 pontos, encerrando a série de cinco sessões em terreno negativo que levou a perdas de 7,5%. Já o Shenzhen composto avançou 2%, e foi aos 1.533,22 pontos.

O mercado chinês reagiu a expectativas de que o Banco do Povo da China (PBoC) poderá promover uma nova rodada de relaxamento monetário no país.

Dentre os operadores, a especulação era a de que a proporção de compulsórios para os bancos poderá ser reduzida. Além disso, economistas do Citigroup afirmam esperar que o banco central do país corte suas taxas de juros em 0,25 ponto porcentual ainda este mês.

As ações chinesas também reagiram bem à injeção de capital realizada pelo PBoC por meio de acordos de recompra.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng também fechou o dia em alta, de 0,29%, para os 24.554,78 pontos. Dentre os destaques da sessão está a Lenovo, que publicou seus resultados trimestrais e viu suas ações subirem a 8,6% no início do pregão.

A companhia registrou queda de 1% nas vendas, na comparação anual, em resultado que foi melhor que o esperado pelos investidores, visto que a indústria sofreu um declínio de 3% no período.

As expectativas de investidores de que o governo em Taiwan deve remover restrições sobre as negociações marginais levaram o índice Taiex a subir nesta terça-feira. A alta foi de 0,7%, para os 9.448,73 pontos.

Além disso, o mercado aguarda a publicação de um plano para a extensão das horas de negociação, o que poderá aumentar o volume de operações no futuro.

Na Ásia , a Bolsa de Manila foi exceção e caiu 0,2%, para os 7.613,15 pontos, acompanhando um movimento de realização de lucros.

Na Oceania, a Bolsa de Sydney avançou para o maior nível desde maio de 2008, na esteira do corte de juros no país. O índice S&P/ASX 200 subiu 1,5% e chegou aos 5.707,40 pontos.

A alta foi causada pela busca dos operadores por ações de companhias que oferecem dividendos elevados e empresas essencialmente exportadoras, que irão se beneficiar do dólar australiano mais desvalorizado.

A moeda chegou à mínima em cinco anos e meio na sessão, chegando a US$ 0,7652.

"O corte de juros tornará a Austrália mais competitiva e o custo de se fazer negócios deve cair", afirma Nader Naeimi, diretor de alocação de capital da AMP Capital. Dentre as companhias que ganharam com a baixa dos juros está a BHP Billiton, cujas ações subiram 3,6% no pregão. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Xangai - A maioria das bolsas asiáticas encerrou o pregão desta terça-feira em alta. Na China, o mercado acionário foi impulsionado por especulações a respeito de novas medidas de relaxamento monetário, enquanto em Taiwan as ações foram sustentadas pela perspectiva de maior liberalização nas negociações marginais.

Na Oceania, a Bolsa de Sydney chegou ao maior nível desde maio de 2008 após a decisão de juros no país.

Na China continental, o índice Xangai composto avançou 2,45%, para os 3.204,91 pontos, encerrando a série de cinco sessões em terreno negativo que levou a perdas de 7,5%. Já o Shenzhen composto avançou 2%, e foi aos 1.533,22 pontos.

O mercado chinês reagiu a expectativas de que o Banco do Povo da China (PBoC) poderá promover uma nova rodada de relaxamento monetário no país.

Dentre os operadores, a especulação era a de que a proporção de compulsórios para os bancos poderá ser reduzida. Além disso, economistas do Citigroup afirmam esperar que o banco central do país corte suas taxas de juros em 0,25 ponto porcentual ainda este mês.

As ações chinesas também reagiram bem à injeção de capital realizada pelo PBoC por meio de acordos de recompra.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng também fechou o dia em alta, de 0,29%, para os 24.554,78 pontos. Dentre os destaques da sessão está a Lenovo, que publicou seus resultados trimestrais e viu suas ações subirem a 8,6% no início do pregão.

A companhia registrou queda de 1% nas vendas, na comparação anual, em resultado que foi melhor que o esperado pelos investidores, visto que a indústria sofreu um declínio de 3% no período.

As expectativas de investidores de que o governo em Taiwan deve remover restrições sobre as negociações marginais levaram o índice Taiex a subir nesta terça-feira. A alta foi de 0,7%, para os 9.448,73 pontos.

Além disso, o mercado aguarda a publicação de um plano para a extensão das horas de negociação, o que poderá aumentar o volume de operações no futuro.

Na Ásia , a Bolsa de Manila foi exceção e caiu 0,2%, para os 7.613,15 pontos, acompanhando um movimento de realização de lucros.

Na Oceania, a Bolsa de Sydney avançou para o maior nível desde maio de 2008, na esteira do corte de juros no país. O índice S&P/ASX 200 subiu 1,5% e chegou aos 5.707,40 pontos.

A alta foi causada pela busca dos operadores por ações de companhias que oferecem dividendos elevados e empresas essencialmente exportadoras, que irão se beneficiar do dólar australiano mais desvalorizado.

A moeda chegou à mínima em cinco anos e meio na sessão, chegando a US$ 0,7652.

"O corte de juros tornará a Austrália mais competitiva e o custo de se fazer negócios deve cair", afirma Nader Naeimi, diretor de alocação de capital da AMP Capital. Dentre as companhias que ganharam com a baixa dos juros está a BHP Billiton, cujas ações subiram 3,6% no pregão. Fonte: Dow Jones Newswires.

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