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Bolsa supera 113 mil pontos pela 1ª vez, mas volta para os 112 mil

Ibovespa fica próximo de novo recorde de fechamento com melhora da indústria chinesa e maior atividade do varejo local no radar

Bolsa de Valores: índice subiu apoiado no viés de alta de praças acionárias no exterior (Germano Lüders / EXAME/Exame)
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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2019 às 10h20.

Última atualização em 16 de dezembro de 2019 às 17h11.

São Paulo — O tom positivo prevalecia na bolsa paulista nos primeiros negócios desta segunda-feira, com o Ibovespa superando os 113 mil pontos pela primeira vez, apoiado no viés de alta no exterior e com dados positivos sobre o varejo no Brasil. Porém, no período da tarde, o índice recuou e voltou para a casa dos 112 mil.

Às 17h05, o Ibovespa avançava 0,17% e ficava em 112.754,07 pontos, se encaminhando para mais um recorde de fechamento.

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Parte do bom humor nas bolsas globais se deve à produção industrial na China, que cresceu 6,4% em novembro, acima da expectativa de mercado que esperava por uma expansão de 5%. O avanço também foi superior ao de outubro, quando o aumento foi de 4,7%.

As vendas no varejo chinês, em novembro, também surpreenderam positivamente, com crescimento de 8% ante uma previsão de 7,2%. O mês é um dos mais importantes para o setor na China devido ao Dia do Solteiro, evento que se assemelha à Black Friday nos países ocidentais.

Os dados fortes é mais um suspiro de alívio em meio ao conflito comercial entre as duas maiores potências do mundo.

Assim como no país asiático, as varejistas brasileiras tiveram um novembro positivo. Isso é o que mostrou o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), divulgado nesta segunda-feira (16). O levantamento apontou que, em termos nominais, as vendas subiram 7,6% no mês frente ao mesmo período do ano passado e 5,2% se descontada a inflação.

Na Bolsa, a melhora do setor tem tido reflexos nas ações das varejistas, que operavam no azul nesta manhã. Liderando as altas do Ibovespa, destacavam-se os papéis da Via Varejo, que subia 4,05% por volta das 17h. Neste mesmo horário, a Magazine Luiza, Guararapes e Hering avançavam 0,65%, 1,55% e 1,10%, respectivamente.

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