BofA abandona ações do Cruzeiro do Sul
Analista retira tese de investimento e diz que problema parece ser exclusivo do banco e não do sistema
Da Redação
Publicado em 6 de junho de 2012 às 10h53.
São Paulo – Os analistas do Bank of America Merryl Lynch retiraram as recomendações e preço estimado que mantinham para as ações do Banco Cruzeiro do Sul ( CZRS4 ).
Em relatório enviado para clientes, o analista Jorg Friedemann informa a retirada das opiniões sobre o papel por conta da intervenção do Banco Central. “Investidores não devem mais considerar nossa opinião prévia ou preço-justo”, diz.
As ações do banco estão com negociações interrompidas na BM&FBovespa. A suspensão dos negócios deve durar o mesmo tempo em que o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) estiver administrando o banco. O prazo inicial é que a intervenção ocorra por pelo menos 180 dias, mas isso pode se alongar conforme andarem as investigações e resoluções para o rombo identificado no banco.
Na sexta-feira, último pregão completo de negociação com o papel antes da interrupção, as ações fecharam com queda de 15,65%, cotadas a 7,60 reais.
O analista do BofA aponta que, embora os detalhes sobre o que está se passando no banco ainda sejam poucos, o problema parece ser apenas da instituição, e não no sistema bancário como um todo. “Além disso, a representatividade do Cruzeiro do Sul para o sistema bancário brasileiro é pequena e, conforme reportado, seus ativos e depósitos representam 0,22% e 0,35% do sistema, respectivamente”, afirma Friedemann.
A visão do BofA de que o problema não deve se repetir em outras instituições reforça a opinião de outros analistas consultados por Exame.com, que apontaram que as ações de bancos médios até podem sofrer com a notícia por um medo generalizado, mas não necessariamente por fundamentos.
São Paulo – Os analistas do Bank of America Merryl Lynch retiraram as recomendações e preço estimado que mantinham para as ações do Banco Cruzeiro do Sul ( CZRS4 ).
Em relatório enviado para clientes, o analista Jorg Friedemann informa a retirada das opiniões sobre o papel por conta da intervenção do Banco Central. “Investidores não devem mais considerar nossa opinião prévia ou preço-justo”, diz.
As ações do banco estão com negociações interrompidas na BM&FBovespa. A suspensão dos negócios deve durar o mesmo tempo em que o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) estiver administrando o banco. O prazo inicial é que a intervenção ocorra por pelo menos 180 dias, mas isso pode se alongar conforme andarem as investigações e resoluções para o rombo identificado no banco.
Na sexta-feira, último pregão completo de negociação com o papel antes da interrupção, as ações fecharam com queda de 15,65%, cotadas a 7,60 reais.
O analista do BofA aponta que, embora os detalhes sobre o que está se passando no banco ainda sejam poucos, o problema parece ser apenas da instituição, e não no sistema bancário como um todo. “Além disso, a representatividade do Cruzeiro do Sul para o sistema bancário brasileiro é pequena e, conforme reportado, seus ativos e depósitos representam 0,22% e 0,35% do sistema, respectivamente”, afirma Friedemann.
A visão do BofA de que o problema não deve se repetir em outras instituições reforça a opinião de outros analistas consultados por Exame.com, que apontaram que as ações de bancos médios até podem sofrer com a notícia por um medo generalizado, mas não necessariamente por fundamentos.