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BNDES espera levar até 4 empresas para Bovespa Mais até 2017

Segundo Leonardo Pereira, banco tem dois fundos de private equity dedicados a incentivar empresas de menor porte a entrar no mercado de capitais

Prédio do BNDES, no Rio: banco deverá investir mais R$ 2 bilhões em fundos de private equity (Vanderlei Almeida/AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2014 às 15h12.

São Paulo - O BNDES espera que 2 a 4 empresas de sua carteira de pequenas e médias empresas abram seu capital no Bovespa Mais, mercado de acesso da BM&FBovespa , nos próximos 12 a 24 meses, afirmou hoje Leonardo Pereira, responsável pelos investimentos de private equity e venture capital do banco.

“Temos 6 a 7 empresas com potencial de ir a mercado, mas, no curto prazo, são 4 as que devem entrar para o Bovespa Mais”, disse, após participar do evento de lançamento do estudo “Uma visão geral do ecossistema de private equity e venture capital no Brasil 2010-2012” , feito pelo Centro de Estudos de Private Equity e Venture Capital (GVcepe) e pelo escritório Pinheiro Neto Advogados.

Segundo Pereira, hoje o banco tem dois fundos de private equity dedicados a incentivar empresas de menor porte a entrar no mercado de capitais via Bovespa Mais.

As carteiras estão ainda captando recursos e devem chegar a meados do ano que vem com R$ 200 milhões a R$ 300 milhões cada, dos quais 30% serão recursos do BNDES e o restante de outros investidores.

A ideia é que cada fundo invista em 6 a 8 empresas de médio porte, ou seja, 12 a 16 empresas no total.

Pereira acredita que dois terços dessas empresas, ou seja, cerca de 10 companhias, devem abrir seu capital em bolsa num prazo de cinco anos.

Para cuidar das duas carteiras, foram selecionados dois gestores, a Leblon Investimentos e a Brasil Plural. “O processo atraiu 13 gestores interessados, o que demonstra a evolução desse mercado”, disse.

Além dessas carteiras, o BNDES tem mais R$ 2,4 bilhões investidos em 34 fundos de private equity, que reúne um patrimônio total de R$ 9,1 bilhões e investem em 144 empresas.

Desse total, 11 fundos são dedicados exclusivamente a pequenas empresas e projetos, chamados de venture capital e seed Money (capital semente), com um patrimônio de R$ 750 milhões.

Essas micro e pequenas representam 55% do total de empresas, ou 80 companhias.

Pereira estima que neste ano e no próximo o BNDES investirá mais R$ 2 bilhões em fundos de private equity, elevando o valor atual de R$ 2,4 bilhões para R$ 4,4 bilhões.

Com isso, o número de empresas investidas deverá crescer em quatro anos em mais 110 companhias, para 254.

Dessas, cerca de 110 seriam micro e pequenas empresas. “As micro e pequenas vão passar de 55% do total para 65% das empresas investidas”, diz.

A ideia é abrir mais 23 fundos de private equity nos próximos quatro anos, sendo 40% destinados a venture capital e capital semente. “Como as empresas são menores, com menos recursos conseguimos financiar mais projetos”, explica.

Ele diz que uma das prioridades do banco é o setor de biotecnologia e prepara um fundo com R$ 100 a R$ 110 milhões em recursos do BNDES que deve começar a investir no ano que vem, em parceria com um banco estrangeiro e uma empresa especializada em ciências da vida e biotecnologia internacional.

f“Vamos tentar atrair mais recursos também de investidores locais ligados à cadeia de saúde, por exemplo”, diz.

Um dos desafios do BNDES é incentivar os investimentos das grandes empresas em fundos de venture capital, como ocorre em outros países, afirma Pereira, o chamado corporate venture.

“As grandes empresas brasileiras precisam aprender a perceber entre seus fornecedores ou clientes aqueles que têm potencial de desenvolver tecnologias e inovação e que, ao receber investimentos, vão acabar beneficiando toda a cadeia produtiva ou mesmo se tornarem opções de ganhos”, diz.

Os investimentos via fundos de private equity ajudariam, pois a empresa investidora não precisaria se preocupar com a operação e poderia ter acesso a investimentos em outras regiões onde não está presente.

Pereira explica ainda que o BNDES tem dois fundos chamados de Criatec para investir em empresas de tecnologia. O segundo fundo já está concluindo seus investimentos, de R$ 186 milhões, em parceria com a Bozano Investimentos.

E um terceiro Criatec será montado no ano que vem, com mais R$ 210 milhões.

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“Temos 6 a 7 empresas com potencial de ir a mercado, mas, no curto prazo, são 4 as que devem entrar para o Bovespa Mais”, disse, após participar do evento de lançamento do estudo “Uma visão geral do ecossistema de private equity e venture capital no Brasil 2010-2012” , feito pelo Centro de Estudos de Private Equity e Venture Capital (GVcepe) e pelo escritório Pinheiro Neto Advogados.

Segundo Pereira, hoje o banco tem dois fundos de private equity dedicados a incentivar empresas de menor porte a entrar no mercado de capitais via Bovespa Mais.

As carteiras estão ainda captando recursos e devem chegar a meados do ano que vem com R$ 200 milhões a R$ 300 milhões cada, dos quais 30% serão recursos do BNDES e o restante de outros investidores.

A ideia é que cada fundo invista em 6 a 8 empresas de médio porte, ou seja, 12 a 16 empresas no total.

Pereira acredita que dois terços dessas empresas, ou seja, cerca de 10 companhias, devem abrir seu capital em bolsa num prazo de cinco anos.

Para cuidar das duas carteiras, foram selecionados dois gestores, a Leblon Investimentos e a Brasil Plural. “O processo atraiu 13 gestores interessados, o que demonstra a evolução desse mercado”, disse.

Além dessas carteiras, o BNDES tem mais R$ 2,4 bilhões investidos em 34 fundos de private equity, que reúne um patrimônio total de R$ 9,1 bilhões e investem em 144 empresas.

Desse total, 11 fundos são dedicados exclusivamente a pequenas empresas e projetos, chamados de venture capital e seed Money (capital semente), com um patrimônio de R$ 750 milhões.

Essas micro e pequenas representam 55% do total de empresas, ou 80 companhias.

Pereira estima que neste ano e no próximo o BNDES investirá mais R$ 2 bilhões em fundos de private equity, elevando o valor atual de R$ 2,4 bilhões para R$ 4,4 bilhões.

Com isso, o número de empresas investidas deverá crescer em quatro anos em mais 110 companhias, para 254.

Dessas, cerca de 110 seriam micro e pequenas empresas. “As micro e pequenas vão passar de 55% do total para 65% das empresas investidas”, diz.

A ideia é abrir mais 23 fundos de private equity nos próximos quatro anos, sendo 40% destinados a venture capital e capital semente. “Como as empresas são menores, com menos recursos conseguimos financiar mais projetos”, explica.

Ele diz que uma das prioridades do banco é o setor de biotecnologia e prepara um fundo com R$ 100 a R$ 110 milhões em recursos do BNDES que deve começar a investir no ano que vem, em parceria com um banco estrangeiro e uma empresa especializada em ciências da vida e biotecnologia internacional.

f“Vamos tentar atrair mais recursos também de investidores locais ligados à cadeia de saúde, por exemplo”, diz.

Um dos desafios do BNDES é incentivar os investimentos das grandes empresas em fundos de venture capital, como ocorre em outros países, afirma Pereira, o chamado corporate venture.

“As grandes empresas brasileiras precisam aprender a perceber entre seus fornecedores ou clientes aqueles que têm potencial de desenvolver tecnologias e inovação e que, ao receber investimentos, vão acabar beneficiando toda a cadeia produtiva ou mesmo se tornarem opções de ganhos”, diz.

Os investimentos via fundos de private equity ajudariam, pois a empresa investidora não precisaria se preocupar com a operação e poderia ter acesso a investimentos em outras regiões onde não está presente.

Pereira explica ainda que o BNDES tem dois fundos chamados de Criatec para investir em empresas de tecnologia. O segundo fundo já está concluindo seus investimentos, de R$ 186 milhões, em parceria com a Bozano Investimentos.

E um terceiro Criatec será montado no ano que vem, com mais R$ 210 milhões.

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