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BNDES analisa 5 emissões de debêntures de infraestrutura

Tíquete médio ficaria entre R$ 250 milhões e R$ 350 milhões


	BNDES: última emissão de debêntures pela entidade foi para a Usina Hidrelétrica de Garibaldi, da Triunfo
 (Divulgacao)

BNDES: última emissão de debêntures pela entidade foi para a Usina Hidrelétrica de Garibaldi, da Triunfo (Divulgacao)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - O gerente do Departamento de Energia Elétrica e da Área de Infraestrutura do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Eduardo Chagas, informou que a instituição analisa ao menos cinco grandes projetos para emissão de debêntures de infraestrutura neste ano. De acordo com ele, o tíquete médio das debêntures em análise fica entre R$ 250 milhões e R$ 350 milhões. O executivo disse que não pode revelar as empresas que estruturam o processo.

A última emissão aprovada pelo banco, em 2012, foi para a Usina Hidrelétrica de Garibaldi (SC), da Triunfo Participações e Investimentos. Para Chagas, o mercado de debêntures de infraestrutura está em pleno desenvolvimento. "Estamos vendo esse mercado tirando as rodas do chão e decolando", afirmou nesta segunda-feira, durante painel no evento InfraBrasil Expo & Summit, na capital paulista.

O executivo do BNDES declarou que o mercado passa por um processo de aprendizagem e que o banco troca experiência com os agentes ao ouvir suas considerações sobre o assunto. "O mercado precisa ser devidamente educado e isso está ocorrendo aos poucos."

O painel contou, ainda, com a participação do diretor de Investimentos do Funcef, Maurício Marcellini Pereira, e do diretor da Divisão de Investimentos em Infraestrutura do BTG Pactual, Renato Mazzola. O diretor do Funcef afirmou que é de interesse do fundo de pensão - o terceiro maior do País - investir em infraestrutura. "Os fundos de pensão têm de diversificar seus investimentos", afirmou, lembrando que o fundo investe em 42 empresas do setor.

Mazzola, do BTG, disse que projetos de infraestrutura oferecem previsibilidade de fluxo de caixa, garantias de reposição da inflação previstas nos contratos e, no caso das parcerias público-privadas (PPPs), lastro em ativos do governo. "É um momento muito propício para investir em infraestrutura", resumiu.

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