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BlackRock, maior gestora do mundo, atinge US$10 trilhões em ativos

Empresa foi beneficiada por forte performance dos mercados financeiros globais no final do ano passado

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Lucro ajustado da BlackRock subiu 2,5%, para 1,61 bilhão de dólares | Foto: Brendan McDermid/Reuters (Brendan McDermid/Reuters)

Lucro ajustado da BlackRock subiu 2,5%, para 1,61 bilhão de dólares | Foto: Brendan McDermid/Reuters (Brendan McDermid/Reuters)

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Reuters

Publicado em 14 de janeiro de 2022, 17h22.

A BlackRock, maior gestora de recursos do mundo, divulgou nesta sexta-feira, 14, que encerrou o quarto trimestre de 2021 com mais de 10 trilhões de dólares em ativos.

Os ativos sob gestão da empresa somaram 10,01 trilhões de dólares no final de 2021 ante 8,68 trilhões um ano antes. Uma forte performance dos mercados financeiros globais no final do ano passado ajudou a impulsionar as gestoras de ativos e a BlackRock se beneficiou ainda de sua escala e amplo alcance.

"É um marco impressionante e apenas demonstra o domínio deles sobre áreas crescentes da indústria”, disse Kyle Sanders, analista na Edward Jones. "Eles continuam a reunir ativos em um ritmo notável."

A entrada líquida de recursos no trimestre foi de 212 bilhões de dólares, dos quais os de longo prazo somaram 169 bilhões, um aumento em relação aos 116 bilhões de um ano antes.

"Nossos negócios estão mais diversificados do que nunca, estratégias ativas, incluindo alternativas, contribuíram com mais de 60% do crescimento orgânico das comissões em 2021", disse o presidente-executivo da BlackRock, Larry Fink, em comunicado.

A receita da BlackRock com assessoria de investimentos, empréstimo de títulos e taxas de administração, seu maior segmento de negócios, subiu para 3,9 bilhões de dólares no quarto trimestre, impulsionada por volumes em alta de operações de fusões e aquisições (M&A), que atingiram recorde em 2021 ao ultrapassarem a marca de 5 trilhões de dólares pela primeira vez.

O lucro ajustado da companhia subiu 2,5%, para 1,61 bilhão de dólares, ou 10,42 dólares por ação, ante o resultado do quarto trimestre do ano anterior.

Analistas, em média, esperavam que a BlackRock publicasse lucro de 10,16 dólares por ação, segundo dados da Refinitiv.

A receita subiu cerca de 14%, para 5,11 bilhões de dólares, ante estimativa de analistas de 5,17 bilhões.

Os mercados tiveram um início de 2022 volátil, conforme investidores aguardam pelo início do aumento de juros dos Estados Unidos, em uma tentativa do Federal Reserve em conter a inflação no país.

"O ano de 2022 será um ano de transição para toda a indústria de gestão de ativos”, disse Cathy Seifert, analista da CFRA. "Os investidores vão precisar de uma pausa para examinar o que será sustentável e o que não será."

A BlackRock afirmou que está mirando um investimento "recorde" em 2022, incluindo um esperado aumento de até 10% em sua base de funcionários.

"Eles vão entrar em modo de investimento de novo", disse Sanders, da Edward Jones. "Eles vão investir um bocado e isso provavelmente vai implicar que será difícil para eles terem uma margem de lucro significativa e um crescimento de lucro por ação em 2022", acrescentou.

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