A taxa de juro brasileira foi reduzida pelo Banco Central do Brasil em 3,75 pontos porcentuais no ano passado (SXC.hu)
Da Redação
Publicado em 16 de janeiro de 2013 às 18h33.
Nova York - O fundador e codiretor do escritório de investimentos da gestora de ativos Pacific Investment Management Co. (Pimco)., Bill Gross, sugere que investidores que estão atrás de bons retornos (yields) comprem dívidas dos governos do Brasil e do México.
Em uma publicação na conta da Pimco na rede de microblogs Twitter, Gross diz que o peso mexicano oferece um retorno de 4,5%, enquanto o real tem retorno de 7,25%. "É um uso melhor para seu dinheiro do que os bônus com alto retorno (dos EUA)", escreve o executivo, que gere o maior fundo de bônus do mundo, o Total Return Fund.
Na semana passada, o diretor global da carteira de bônus corporativos da Pimco, Mark Kiesel, disse que estava sendo muito "seletivo e cauteloso" ao comprar bônus de empresas norte-americanas com rating no grau especulativo (junk).
Enquanto o banco central mexicano mantém sua taxa básica de juros em 4,5% desde julho de 2009, o BC brasileiro cortou a Selic em 3,75 pontos porcentuais em 2012, para 7,25%. Em países desenvolvidos, como EUA, Japão e boa parte da Europa, as taxas de juros estão inferiores a 1%. As informações são da Dow Jones.