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BC americano inova em linguagem e bolsas sobem

Fed não crava mais uma data para manter o juro perto de zero e atrela mudança ao cenário econômico

Bernanke atrelou movimento do juro aos sinais de melhora da economia (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2012 às 15h05.

São Paulo – O Banco Central americano inovou mais uma vez em sua linguagem para alinhar as expectativas do mercado. Em um comunicado enviado após a reunião de política monetária realizada nesta quarta-feira, a equipe liderada por Ben Bernanke optou por não cravar mais uma data para manter o juro perto de zero e passou a atrelar alguma mudança ao cenário econômico.

Agora, o Federal Reserve diz que o juro não deve mudar enquanto a taxa de desemprego estiver acima de 6,5%, a projeção de inflação para um a dois anos meio ponto acima dos 2% vistos como meta e a projeção de longo prazo da inflação continuar bem ancorada. Até o último encontro, em 24 de outubro, o Fed projetava o juro entre zero e 0,25% ao ano até meados de 2015. O desemprego no país está atualmente em 7,7%.

Afrouxamento

As bolsas americanas, que operavam no campo negativo, inverteram o lado e passaram a subir após o anúncio. Além da mudança na linguagem, o Fed também atendeu as expectativas do mercado e acelerou o seu problema de compras de títulos, conhecido como afrouxamento quantitativo, para o valor de 45 bilhões de dólares por mês.

Aliado ao programa de 40 bilhões de dólares em ativos hipotecários por mês, o novo programa expande o balanço do Fed em mais um trilhão de dólares em 2013, para 4 trilhões de dólares. Por mês, as compras de títulos devem chegar a 85 bilhões de dólares.

Twist

As compras terão início no ano que vem, quando o Operation Twist chega ao fim. Anunciado em setembro do ano passado, o Twist consistia na compra de até 400 bilhões de dólares em Treasuries de 6 a 30 anos e a venda do mesmo montante em títulos de curto prazo, com vencimentos em 3 anos ou menos.

Apesar de não significar mais dinheiro na economia, a manobra Twist foi desenhada para baixar os juros de longo prazo, o que ajuda a reduzir também os cobrados em toda a economia, o que pode dar um estímulo adicional para os consumidores e empresas.

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São Paulo – O Banco Central americano inovou mais uma vez em sua linguagem para alinhar as expectativas do mercado. Em um comunicado enviado após a reunião de política monetária realizada nesta quarta-feira, a equipe liderada por Ben Bernanke optou por não cravar mais uma data para manter o juro perto de zero e passou a atrelar alguma mudança ao cenário econômico.

Agora, o Federal Reserve diz que o juro não deve mudar enquanto a taxa de desemprego estiver acima de 6,5%, a projeção de inflação para um a dois anos meio ponto acima dos 2% vistos como meta e a projeção de longo prazo da inflação continuar bem ancorada. Até o último encontro, em 24 de outubro, o Fed projetava o juro entre zero e 0,25% ao ano até meados de 2015. O desemprego no país está atualmente em 7,7%.

Afrouxamento

As bolsas americanas, que operavam no campo negativo, inverteram o lado e passaram a subir após o anúncio. Além da mudança na linguagem, o Fed também atendeu as expectativas do mercado e acelerou o seu problema de compras de títulos, conhecido como afrouxamento quantitativo, para o valor de 45 bilhões de dólares por mês.

Aliado ao programa de 40 bilhões de dólares em ativos hipotecários por mês, o novo programa expande o balanço do Fed em mais um trilhão de dólares em 2013, para 4 trilhões de dólares. Por mês, as compras de títulos devem chegar a 85 bilhões de dólares.

Twist

As compras terão início no ano que vem, quando o Operation Twist chega ao fim. Anunciado em setembro do ano passado, o Twist consistia na compra de até 400 bilhões de dólares em Treasuries de 6 a 30 anos e a venda do mesmo montante em títulos de curto prazo, com vencimentos em 3 anos ou menos.

Apesar de não significar mais dinheiro na economia, a manobra Twist foi desenhada para baixar os juros de longo prazo, o que ajuda a reduzir também os cobrados em toda a economia, o que pode dar um estímulo adicional para os consumidores e empresas.

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