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BB aproveita 'janela de Bernanke' e capta € 700 mi

Banco ofereceu cupom de 3,75% e rendimento ao investidor (yield) de 3,875% nos bônus de 5 anos

Agência do Banco do Brasil em Brasília: segundo diretor de finanças, objetivo inicial era captar € 500 milhões, com oferta inicial de 4% de yield (Adriano Machado/Bloomberg News)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2013 às 16h08.

São Paulo - O Banco do Brasil anunciou nesta quinta-feira que captou 700 milhões de euros no exterior, valendo-se de uma melhora momentânea nos mercados globais após a autoridade monetária dos Estados Unidos aliviar preocupações do mercado sobre possível redução de liquidez.

O maior banco do país ofereceu cupom de 3,75 por cento e rendimento ao investidor (yield) de 3,875 por cento nos bônus de 5 anos. Segundo o diretor de finanças do BB, José Maurício Pereira Coelho, o objetivo inicial era captar 500 milhões de euros, com oferta inicial de 4 por cento de yield, mas as condições mudaram devido à demanda.

"A fala do Bernanke acalmou os mercados", disse Coelho, referindo-se a Ben Bernanke, chairman do Federal Reserve, o banco central norte-americano.

Nesta quinta-feira, Bernanke repetiu o que dissera na véspera no Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Deputados dos EUA, que espera começar a reduzir seu forte programa de compras de títulos mais à frente neste ano, mas que está aberta a opção de alterar esse plano se o cenário econômico mudar.

Com isso, o interesse dos investidores por papéis considerados de maior risco, como de companhias de países emergentes, ficou adequado para o BB levar a operação adiante.

A demanda atingiu 2,18 bilhões de euros, segundo o executivo, distribuídos em mais de 280 ordens.

"Nos sentimos confiantes para testar esse momento", disse Coelho.

Os recursos serão mantidos no exterior e vão compor o caixa do banco.

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"A fala do Bernanke acalmou os mercados", disse Coelho, referindo-se a Ben Bernanke, chairman do Federal Reserve, o banco central norte-americano.

Nesta quinta-feira, Bernanke repetiu o que dissera na véspera no Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Deputados dos EUA, que espera começar a reduzir seu forte programa de compras de títulos mais à frente neste ano, mas que está aberta a opção de alterar esse plano se o cenário econômico mudar.

Com isso, o interesse dos investidores por papéis considerados de maior risco, como de companhias de países emergentes, ficou adequado para o BB levar a operação adiante.

A demanda atingiu 2,18 bilhões de euros, segundo o executivo, distribuídos em mais de 280 ordens.

"Nos sentimos confiantes para testar esse momento", disse Coelho.

Os recursos serão mantidos no exterior e vão compor o caixa do banco.

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