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Barra Energia pode abrir seu capital para se expandir no país

A oferta pública de ações servirá para financiar futuros projetos da empresa

Os principais investidores da Barra, a First Reserve Corporation e a Riverstone Holdings LLC, se comprometeram com aporte de US$ 1 bilhão na companhia (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de março de 2012 às 15h11.

Rio de Janeiro - Barra Energia Petróleo e Gás, que possui participação em dois campos de petróleo próximos às maiores descobertas do país, pode realizar uma oferta pública de ações para financiar futuros projetos.

A companhia pode também vender participação para um “parceiro estratégico” ou obter financiamento adicional de seus dois principais acionistas se a companhia decidir se expandir no país, disse Cesar Cainelli, vice-presidente de exploração e produção. A Barra possui caixa suficiente para seus projetos atuais, disse ele, que estão localizados em campos do pré-sal, a maior descoberta de petróleo das Américas desde Cantarell, em 1976.

A Barra “atualmente é uma companhia pequena, mas sua ambição é grande”, disse Cainelli em entrevista ontem no Rio de Janeiro. “Uma oferta privada, pode ser um IPO , uma venda a um investidor estratégico, existem vários cenários que nos permitiriam levantar capital para planos futuros.”

Três companhias de petróleo realizaram IPOs desde 2008 para financiar suas expansões no Brasil, que pretende mais que dobrar sua produção até 2020. A mais bem sucedida é a OGX Petróleo e Gás Participações SA, do bilionário Eike Batista, cujas ações registram alta de 45 por cento desde a abertura de capital, em junho de 2008. A OGX realizou descobertas em águas rasas na Bacia de Campos e iniciou sua produção em janeiro.

Os principais investidores da Barra, a First Reserve Corporation e a Riverstone Holdings LLC, se comprometeram com aporte de US$ 1 bilhão na companhia. Outros US$ 200 milhões serão investidos por fundos de investimento, segundo informações no website da companhia. A Barra detém participação de 30 por cento do Bloco BS-4 e 10 por cento do BM-S-8, ambos na Bacia de Santos, onde está o campo Lula, o maior do País.

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A Barra “atualmente é uma companhia pequena, mas sua ambição é grande”, disse Cainelli em entrevista ontem no Rio de Janeiro. “Uma oferta privada, pode ser um IPO , uma venda a um investidor estratégico, existem vários cenários que nos permitiriam levantar capital para planos futuros.”

Três companhias de petróleo realizaram IPOs desde 2008 para financiar suas expansões no Brasil, que pretende mais que dobrar sua produção até 2020. A mais bem sucedida é a OGX Petróleo e Gás Participações SA, do bilionário Eike Batista, cujas ações registram alta de 45 por cento desde a abertura de capital, em junho de 2008. A OGX realizou descobertas em águas rasas na Bacia de Campos e iniciou sua produção em janeiro.

Os principais investidores da Barra, a First Reserve Corporation e a Riverstone Holdings LLC, se comprometeram com aporte de US$ 1 bilhão na companhia. Outros US$ 200 milhões serão investidos por fundos de investimento, segundo informações no website da companhia. A Barra detém participação de 30 por cento do Bloco BS-4 e 10 por cento do BM-S-8, ambos na Bacia de Santos, onde está o campo Lula, o maior do País.

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