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Baque na Gol; Dólar a 3,24…

Bolsa em alta, dólar em queda  O Ibovespa subiu 1,99% em mais um dia de alívio no exterior, após o pânico inicial com o Brexit. Entre os destaques de alta, as ações do grupo de educação Estácio subiram 5,5% após seu concorrente Ser Educacional anunciar uma nova oferta para sua aquisição. A nova oferta prevê […]

GOL: lucro de 65,9 milhões do terceiro tri animou investidores / David Silverman/Getty Images (David Silverman/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2016 às 18h21.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h08.

Bolsa em alta, dólar em queda

O Ibovespa subiu 1,99% em mais um dia de alívio no exterior, após o pânico inicial com o Brexit. Entre os destaques de alta, as ações do grupo de educação Estácio subiram 5,5% após seu concorrente Ser Educacional anunciar uma nova oferta para sua aquisição. A nova oferta prevê um pagamento de 1 bilhão de reais em dividendos extraordinários, ante proposta anterior de 590 milhões de reais. As ações da companhia de alimentos JBS, subiram 8,2%, enquanto os papéis da Petrobras subiram 3,2%. Enquanto isso o dólar caiu 2%, fechando o dia a 3,24 reais – o menor valor em quase um ano.

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O baque da Gol

As ações da companhia aérea Gol desabaram 7,3% nesta quarta-feira. A queda aconteceu após a notícia de que o governo manterá a participação de capital estrangeiro nas empresas do setor em até 20%. O aumento de participação para 100% era o principal ponto da Medida Provisória 714, em votação no Senado nesta quarta. Mas o governo percebeu que iria perder a votação se não abrisse mão da questão. Segundo o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, o governo não quis perder a MP porque ela trata de outros pontos para ajudar a reestruturar a Infraero. Com isso, MichelTemer se comprometeu a vetar a parte da MP que aumenta a participação das estrangeiras em 100% e agora vai tentar discutir a questão em um novo projeto de lei.

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Novidade na Anima

As ações do grupo de educação Anima, que permanece fora da briga pela aquisição da Estácio, subiram 14,8% nesta quarta-feira. O motivo é a compra do grupo mineiro Alis Educacional por 46 milhões de reais. Analistas do banco Santander ressaltam que a aquisição é estratégica por oferecer ao grupo a entrada em uma nova região do estado de Minas Gerais. Mas eles ressaltam que os efeitos da aquisição no grupo devem ser limitados, já que a Alis tem apenas 4.300 alunos – o que corresponde a 0,6% da base de graduação presencial da Anima.

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Hypermarcas afunda

As ações do grupo de produtos farmacêuticos Hypermarcas tiveram perdas pelo segundo dia consecutivo. Os papéis caíram 14% e já acumulam perdas de 21% em dois dias. Após as notícias sobre a delação de seu ex-diretor de Relações Institucionais, Nelson Mello, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que seu principal acionista, João Alves Queiroz Filho, está na mira da Procuradoria-Geral da República após ser citado na Operação Lava-Jato. Segundo o jornal, os investigadores querem descobrir o motivo dos pagamentos efetuados por uma empresa de Queiroz Filho à JD Consultoria, empresa do ex-ministro José Dirceu.

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A meta de 2017

De acordo com o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, a meta fiscal de 2017 deve ser de um déficit superior a 100 bilhões de reais. Oliveira disse que o número ainda está sob discussão “aprofundada” e que o governo está fazendo uma revisão das políticas públicas federais. Henrique Meirelles, ministro da Fazenda, afirmou mais cedo que é muito improvável que a meta seja de um superávit, mesmo com os cortes do governo. “Depois de um déficit de 170 bilhões, uma virada tão forte seria muito irrealista”, disse.

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Recorde de desempregados

Os últimos números da Pnad Contínua, divulgada hoje pelo IBGE, mostram a taxa de desocupação no Brasil se manteve inalterada, em 11,2%, no trimestre de março a maio, frente ao trimestre ao anterior. É a primeira vez em 17 trimestres móveis consecutivos que a taxa de desemprego não cresceu. O resultado está dentro do esperado por analistas. No mesmo período do ano passado, a taxa de desemprego era de 8,1%. Em números reais, o número de desempregados é de 11,4 milhões de pessoas.

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