Bancos médios resistem à fraqueza da economia, diz Fitch
Segundo agência, cinco principais bancos médios do Brasil estão bem posicionados para lidar com o atual cenário
Da Redação
Publicado em 30 de abril de 2014 às 16h42.
São Paulo - Os cinco principais bancos médios do Brasil estão bem posicionados para lidar com o atual cenário de compressão das margens de lucro resultante da fraca atividade econômica e de custos de captação mais elevados, afirmou nesta quarta-feira a agência de classificação de risco Fitch .
A agência manteve nesta quarta-feira os ratings de ABC Brasil, Daycoval, Banco Pine e Banco Alfa. Para o Bicbanco, a observação positiva do rating também foi mantida.
"A Fitch está confortável com o perfil de crédito dos principais bancos médios do país", disse a diretora sênior responsável da Fitch por instituições financeiras da América Latina, Maria Rita Gonçalves, em entrevista à Reuters. A Fitch considera bancos médios no Brasil aqueles com ativos totais entre 10 bilhões e 17 bilhões de reais.
Segundo a agência, os bancos analisados têm conseguido conciliar objetivos estratégicos, apetite de risco e rentabilidade com o fortalecimento de suas franquias e a adequação dos modelos de negócios ao seu porte menor.
Mas o fraco crescimento da economia deve seguir comprimindo margens, por causa das incertezas quanto à inadimplência futura das empresas, disse a diretora.
Pelos cálculos da Fitch, os ativos totais dos cinco bancos considerados representam pouco mais de 1 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
De forma geral, os bancos têm mantido boa disciplina na gestão do ativo e passivo, e posições de liquidez e capital confortáveis e suficientes para absorver os efeitos negativos recentes sobre as margens.
"Por isso, não espero que haja uma compressão significativa nos índices capitalização destes bancos que se torne um limitador para o crescimento a médio prazo", disse ela.
São Paulo - Os cinco principais bancos médios do Brasil estão bem posicionados para lidar com o atual cenário de compressão das margens de lucro resultante da fraca atividade econômica e de custos de captação mais elevados, afirmou nesta quarta-feira a agência de classificação de risco Fitch .
A agência manteve nesta quarta-feira os ratings de ABC Brasil, Daycoval, Banco Pine e Banco Alfa. Para o Bicbanco, a observação positiva do rating também foi mantida.
"A Fitch está confortável com o perfil de crédito dos principais bancos médios do país", disse a diretora sênior responsável da Fitch por instituições financeiras da América Latina, Maria Rita Gonçalves, em entrevista à Reuters. A Fitch considera bancos médios no Brasil aqueles com ativos totais entre 10 bilhões e 17 bilhões de reais.
Segundo a agência, os bancos analisados têm conseguido conciliar objetivos estratégicos, apetite de risco e rentabilidade com o fortalecimento de suas franquias e a adequação dos modelos de negócios ao seu porte menor.
Mas o fraco crescimento da economia deve seguir comprimindo margens, por causa das incertezas quanto à inadimplência futura das empresas, disse a diretora.
Pelos cálculos da Fitch, os ativos totais dos cinco bancos considerados representam pouco mais de 1 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
De forma geral, os bancos têm mantido boa disciplina na gestão do ativo e passivo, e posições de liquidez e capital confortáveis e suficientes para absorver os efeitos negativos recentes sobre as margens.
"Por isso, não espero que haja uma compressão significativa nos índices capitalização destes bancos que se torne um limitador para o crescimento a médio prazo", disse ela.