Exame Logo

Bancos e títulos italianos recuam com temor de dívida

Milão - As ações de bancos italianos caíam novamente nesta segunda-feira, após os resultados dos testes de estresse não terem conseguido amenizar temores com as perspectivas para o setor, o que se somava a crescentes preocupações com as finanças públicas do país. A Itália passou ao olho do furação na crise de dívida europeia na […]

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2011 às 09h50.

Milão - As ações de bancos italianos caíam novamente nesta segunda-feira, após os resultados dos testes de estresse não terem conseguido amenizar temores com as perspectivas para o setor, o que se somava a crescentes preocupações com as finanças públicas do país.

A Itália passou ao olho do furação na crise de dívida europeia na semana passada, e seu mercado de ações <.FTMIB> cedia cerca de duas vezes mais que outras importantes bolsas europeias nesta manhã.

Isso refletia preocupações de que a terceira maior economia da zona do euro possa ser o próximo dominó a sucumbir à crise.

O país carrega uma dívida pública que, em torno de 120 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), é quase tão pesada quando a da Grécia.

O governo do primeiro-ministro Silvio Berlusconi se apressou para aprovar um pacote de austeridade na semana passada, que não conseguiu convencer investidores de que o país pode lidar com o crescente custo de financiamento nos mercados financeiros.

"A credibilidade da dívida soberana italiana tem estado em questão. Isso tem um impacto direto nos bancos italianos, cuja exposição bruta à dívida soberana doméstica é de 164 bilhões de euros", afirmaram analistas do Credit Suisse, em nota a clientes.

"Em nossa visão, os bancos italianos precisam estar bem capitalizados para resistirem às preocupações do mercado." Todos os cinco bancos italianos que passaram pelos testes de estresse na Europa --UniCredit , Intesa Sanpaolo , Banco Popolare , UBI Banca e Banca Monte dei Paschi di Siena -- foram aprovados no exame da Autoridade Bancária Europeia.

Os yields dos títulos públicos italianos de 10 anos voltavam a superar os 6 por cento, refletindo a desvalorização dos preços dos papéis, o que por sua vez pode abater os bancos.

Um operador disse: "Vender (ações de) bancos italianos significa vender a Itália que, com pacote de austeridade ou não, é considerada o novo link fraco da Europa".

Veja também

Milão - As ações de bancos italianos caíam novamente nesta segunda-feira, após os resultados dos testes de estresse não terem conseguido amenizar temores com as perspectivas para o setor, o que se somava a crescentes preocupações com as finanças públicas do país.

A Itália passou ao olho do furação na crise de dívida europeia na semana passada, e seu mercado de ações <.FTMIB> cedia cerca de duas vezes mais que outras importantes bolsas europeias nesta manhã.

Isso refletia preocupações de que a terceira maior economia da zona do euro possa ser o próximo dominó a sucumbir à crise.

O país carrega uma dívida pública que, em torno de 120 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), é quase tão pesada quando a da Grécia.

O governo do primeiro-ministro Silvio Berlusconi se apressou para aprovar um pacote de austeridade na semana passada, que não conseguiu convencer investidores de que o país pode lidar com o crescente custo de financiamento nos mercados financeiros.

"A credibilidade da dívida soberana italiana tem estado em questão. Isso tem um impacto direto nos bancos italianos, cuja exposição bruta à dívida soberana doméstica é de 164 bilhões de euros", afirmaram analistas do Credit Suisse, em nota a clientes.

"Em nossa visão, os bancos italianos precisam estar bem capitalizados para resistirem às preocupações do mercado." Todos os cinco bancos italianos que passaram pelos testes de estresse na Europa --UniCredit , Intesa Sanpaolo , Banco Popolare , UBI Banca e Banca Monte dei Paschi di Siena -- foram aprovados no exame da Autoridade Bancária Europeia.

Os yields dos títulos públicos italianos de 10 anos voltavam a superar os 6 por cento, refletindo a desvalorização dos preços dos papéis, o que por sua vez pode abater os bancos.

Um operador disse: "Vender (ações de) bancos italianos significa vender a Itália que, com pacote de austeridade ou não, é considerada o novo link fraco da Europa".

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame