Bancos derrubam Ibovespa depois de alta do IOF em consumo
Bolsa teve queda de 0,77%, liderada pelas baixas nas ações de Bradesco e Itaú Unibanco
Da Redação
Publicado em 8 de abril de 2011 às 12h53.
São Paulo - O Ibovespa opera em baixa e está a caminho de ter a primeira perda semanal em um mês. Os bancos fazem pressão negativa sobre o índice após o governo elevar ao Imposto sobre Operações Financeiras no crédito ao consumidor para combater a inflação.
O Ibovespa caía de 0,77 por cento, a 68.646 pontos, às 12:25. Dos 69 integrantes do índice, 58 estavam em queda, 10 em alta e 1 estava inalterada.
O Banco Bradesco SA estava entre as principais baixas no setor financeiro, com queda de 1,5 por cento. O Itaú Unibanco Holding SA caía 2,1 por cento. As construtoras Rossi Residencial SA e PDG Realty SA subiam, já que os financiamentos imobiliários continuam isentos do IOF.
A partir de hoje, todas as operações de crédito ao consumidor, exceto financiamentos de imóveis, estarão sujeitas à taxação do IOF com alíquota de 3 por cento ao ano, anunciou ontem o Ministério da Fazenda. A alíquota estava antes em 1,5 por cento ao ano.
“Esse anúncio certamente não é positivo para bancos”, escreveram os analistas Mario Pierry e Tito Labarta, do Deutsche Bank AG, em nota distribuída a clientes. Ainda assim, “acreditamos que o impacto do novo IOF sobre nossas estimativas de lucros serão limitadas, considerando que os bancos vão conseguir repassar o imposto mais alto para os consumidores”, disseram os analistas.
São Paulo - O Ibovespa opera em baixa e está a caminho de ter a primeira perda semanal em um mês. Os bancos fazem pressão negativa sobre o índice após o governo elevar ao Imposto sobre Operações Financeiras no crédito ao consumidor para combater a inflação.
O Ibovespa caía de 0,77 por cento, a 68.646 pontos, às 12:25. Dos 69 integrantes do índice, 58 estavam em queda, 10 em alta e 1 estava inalterada.
O Banco Bradesco SA estava entre as principais baixas no setor financeiro, com queda de 1,5 por cento. O Itaú Unibanco Holding SA caía 2,1 por cento. As construtoras Rossi Residencial SA e PDG Realty SA subiam, já que os financiamentos imobiliários continuam isentos do IOF.
A partir de hoje, todas as operações de crédito ao consumidor, exceto financiamentos de imóveis, estarão sujeitas à taxação do IOF com alíquota de 3 por cento ao ano, anunciou ontem o Ministério da Fazenda. A alíquota estava antes em 1,5 por cento ao ano.
“Esse anúncio certamente não é positivo para bancos”, escreveram os analistas Mario Pierry e Tito Labarta, do Deutsche Bank AG, em nota distribuída a clientes. Ainda assim, “acreditamos que o impacto do novo IOF sobre nossas estimativas de lucros serão limitadas, considerando que os bancos vão conseguir repassar o imposto mais alto para os consumidores”, disseram os analistas.