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B.O. da Estácio; produção da Vale…

Caso de polícia A instituição de ensino Estácio prestou queixa na polícia sobre violação de dados e dispositivos usados pelo presidente da companhia, Pedro Thompson, suspeito inicialmente de vazar mensagens a uma advogada para atrapalhar a fusão com a Kroton Educacional. Segundo boletim de ocorrência, uma investigação conduzida pela empresa de auditoria israelense ICTS apontou […]

AEROPORTO: A aviação internacional, apesar de ser um eixo da globalização, é tipicamente susceptível ao protecionismo / Veja.com
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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2017 às 18h58.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h24.

Caso de polícia

A instituição de ensino Estácio prestou queixa na polícia sobre violação de dados e dispositivos usados pelo presidente da companhia, Pedro Thompson, suspeito inicialmente de vazar mensagens a uma advogada para atrapalhar a fusão com a Kroton Educacional. Segundo boletim de ocorrência, uma investigação conduzida pela empresa de auditoria israelense ICTS apontou fortes indícios de que o vazamento tenha sido realizado por acesso físico ao computador antigo de Thompson. Dois ex-funcionários, bem como o ex-presidente da Estácio Rogério Melzi estariam envolvidos no caso. Em 12 de abril, a empresa informou que investigação interna apontou não haver evidências de que Thompson teria trabalhado para inviabilizar a fusão. As ações da companhia subiram 2,84%.

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Inflação abaixo da meta

O índice IPCA-15, prévia do medidor oficial da inflação no país, teve alta de 0,21% nos primeiros 15 dias do mês, menor aumento do índice no mês de abril desde 2006, quando a alta foi de 0,17%. Nos últimos 12 meses, o acumulado da inflação segundo o IPCA-15 foi de 4,41%. O resultado ficou abaixo do esperado por analistas e também abaixo do centro da meta do governo, sendo o resultado mais fraco em mais de sete anos, favorecendo o caso para reduções de juros mais agressivas pelo Banco Central.

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Bolsa sobe

O Ibovespa fechou em alta de 0,56%, com 63.761 pontos, levando à primeira alta semanal, de 1,49%, do índice depois de duas semanas de queda. O pregão foi fortemente puxado para cima com aumento de 1,18% nos preços do minério de ferro na China. Os contratos futuros da commodity subiram mais de 3%. Entre as altas, destaque para as siderúrgicas: a CSN subiu 5,35%; e a Usiminas, 2,02%. As ações do frigorífico Marfrig tiveram alta de 5,67%. A maior queda do dia foi da empresa de saneamento Sabesp, de 5,37%, sob receio de revisão tarifária. O dólar avançou 0,32%, a 3,1574 reais na venda, maior valor de fechamento desde 14 de março. Na semana, a moeda subiu 0,35%, com cautela nos mercados em razão da reforma da Previdência.

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Cinco anos

Projeções de economistas do mercado financeiro apontam que, do modo como ficou a reforma da Previdência, em cinco anos o projeto “vai estourar” o máximo permitido pelo orçamento. Com isso, em pouco tempo será preciso uma elevação de receitas ou uma nova rodada de reformas. A afirmação diverge das contas feitas pelos técnicos do Ministério da Fazenda. O ministro Henrique Meirelles anunciou que as alterações representam uma perda de 20% a 30% em relação à estimativa inicial de economia. Em dez anos, a redução prevista, que era próxima de 800 bilhões de reais, será de 600 bilhões. Os economistas que se debruçaram sobre as projeções, em média, veem uma perda um pouco maior, acima de 40%.

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Vale produz

A mineradora Vale informou em relatório que teve aumento de 11,2% na produção de minério de ferro no Brasil no primeiro trimestre do ano, chegando a 86,2 milhões de toneladas. Apesar disso, é esperada uma redução das vendas da companhia, ante uma mudança de estratégia da mineradora, que consiste em aumentar os estoques do produto no exterior. Analistas afirmaram que os números são fortes e excedem expectativas. As ações da companhia tiveram uma das maiores altas do dia no Ibovespa: as preferenciais subiram 5,91%; e as ordinárias, 5,14%. O fundo Bradespar, um dos controladores da Vale, teve alta de 6,03% em seus papéis.

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Brasil que voa

A demanda por voos internos subiu 5,9% em março, na comparação com o mesmo mês do ano passado, tornando-se o primeiro avanço depois de 19 meses consecutivos de retração. A informação é da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). A oferta de voos das principais companhias (Avianca, Azul, Gol e Latam) também teve alta, de 3,98%, depois de 18 meses de queda. Com a procura maior, a ocupação média das aeronaves subiu 1,44 ponto percentual, chegando a 79,07%. Consultores técnicos da Abear afirmaram que o dado não deve ser interpretado como o início de um boom aeronáutico, mas uma melhora em relação ao ano passado, quando o mês foi especialmente ruim.

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