Atuação do BC no câmbio causa fim da queda de título em real
A entrada do BC no mercado conteve as especulações de que o governo deixaria o dólar subir ainda mais, de acordo com o Citigroup Inc. e o Itaú Asset Management
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2012 às 08h06.
São Paulo - Os títulos do governo emitidos em reais no exterior estão a caminho de uma recuperação após o Banco Central ter atuado para tirar a moeda brasileira da menor cotação em três anos.
A entrada do BC no mercado conteve as especulações de que o governo deixaria o dólar subir ainda mais, de acordo com o Citigroup Inc. e o Itaú Asset Management.
A maior onda de vendas desde abril dos títulos em reais com vencimento em 2022 está chegando ao fim depois que o BC fez um leilão de contratos de swap cambial em 23 de novembro para interromper a desvalorização de 2,6 por cento da moeda nos últimos 30 dias.
O dólar chegou a bater em R$ 2,1172 na última sexta-feira. A taxa dos títulos em reais subiu 0,28 ponto percentual, para 5,77 por cento, nos 30 dias antes da atuação do BC.
No mesmo período, a taxa média de títulos domésticos para países emergentes caiu 0,11 ponto percentual para 5,58 por cento, de acordo com o JPMorgan Chase & Co.
A moeda brasileira despencou neste mês, coincidindo com a declaração da presidente Dilma Rousseff de que o real estava “supervalorizado”. Com a baixa, os títulos denominados em reais tornaram-se os de pior desempenho no mês entre os papéis de 14 países em desenvolvimento acompanhados pelo índice GBI-EM, do JPMorgan.
O leilão de US$ 1,6 bilhão em swaps cambiais na semana passada gerou especulação de que o BC vai tentar limitar a desvalorização cambial para ajudar a conter a inflação.
“Eles querem desacelerar o ritmo de desvalorização para garantir que não saia de controle”, disse Dirk Willer, chefe de estratégia para mercados locais da América Latina no Citigroup, em entrevista por telefone de Nova York. “Os títulos globais são mais vistos como uma operação cambial.”
O BC não tem qualquer banda para o câmbio e segue tomando precauções com o real, disse o presidente da instituição, Alexandre Tombini, em audiência no Congresso na semana passada. A assessoria de imprensa do BC fez referência à apresentação de Tombini e não acrescentou comentários ao ser procurada.
São Paulo - Os títulos do governo emitidos em reais no exterior estão a caminho de uma recuperação após o Banco Central ter atuado para tirar a moeda brasileira da menor cotação em três anos.
A entrada do BC no mercado conteve as especulações de que o governo deixaria o dólar subir ainda mais, de acordo com o Citigroup Inc. e o Itaú Asset Management.
A maior onda de vendas desde abril dos títulos em reais com vencimento em 2022 está chegando ao fim depois que o BC fez um leilão de contratos de swap cambial em 23 de novembro para interromper a desvalorização de 2,6 por cento da moeda nos últimos 30 dias.
O dólar chegou a bater em R$ 2,1172 na última sexta-feira. A taxa dos títulos em reais subiu 0,28 ponto percentual, para 5,77 por cento, nos 30 dias antes da atuação do BC.
No mesmo período, a taxa média de títulos domésticos para países emergentes caiu 0,11 ponto percentual para 5,58 por cento, de acordo com o JPMorgan Chase & Co.
A moeda brasileira despencou neste mês, coincidindo com a declaração da presidente Dilma Rousseff de que o real estava “supervalorizado”. Com a baixa, os títulos denominados em reais tornaram-se os de pior desempenho no mês entre os papéis de 14 países em desenvolvimento acompanhados pelo índice GBI-EM, do JPMorgan.
O leilão de US$ 1,6 bilhão em swaps cambiais na semana passada gerou especulação de que o BC vai tentar limitar a desvalorização cambial para ajudar a conter a inflação.
“Eles querem desacelerar o ritmo de desvalorização para garantir que não saia de controle”, disse Dirk Willer, chefe de estratégia para mercados locais da América Latina no Citigroup, em entrevista por telefone de Nova York. “Os títulos globais são mais vistos como uma operação cambial.”
O BC não tem qualquer banda para o câmbio e segue tomando precauções com o real, disse o presidente da instituição, Alexandre Tombini, em audiência no Congresso na semana passada. A assessoria de imprensa do BC fez referência à apresentação de Tombini e não acrescentou comentários ao ser procurada.