Bolsas asiáticas são afetadas por atentados em Paris
China sobe impulsionada por ações de empresas com pequeno valor de capitalização
Da Redação
Publicado em 16 de novembro de 2015 às 06h37.
São Paulo - As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em baixa nesta segunda-feira, com o apetite por risco afetado pela recente série de ataques em Paris e por dados fracos da economia japonesa.
Na China, porém, os mercados conseguiram se recuperar no fim do pregão, impulsionados por ações de empresas com pequeno valor de capitalização.
O ambiente de incertezas, que já era alimentado pela especulação sobre um possível aumento de juros nos EUA em dezembro, se ampliou após os atentados ocorridos na última sexta-feira em Paris, que deixaram mais de uma centena de mortos e prejudicam a perspectiva da indústria de turismo.
Também desagradaram os investidores asiáticos números preliminares do Produto Interno Bruto do Japão, que encolheu em ritmo anualizado de 0,8% no trimestre encerrado em setembro, após sofrer queda revisada de 0,7% entre abril e junho.
Com dois trimestres seguidos de contração econômica, a economia japonesa entrou em recessão pela segunda vez em dois anos.
Em Hong Kong, o Hang Seng encerrou o dia com queda de 1,72%, a 22.010,82 pontos, enquanto em Seul, o índice sul-coreano caiu 1,53%, a 1.943,02 pontos, e em Taiwan, o Taiex teve perda mais moderada, de 0,4%, a 8.295,40 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana também foi atingida pelo sentimento negativo que se seguiu aos eventos na capital da França.
O S&P/ASX 200, índice que reúne as empresas mais negociadas em Sydney, recuou 0,9%, a 5.003,80 pontos, após chegar a mostrar desvalorização de 1,4% e ficar abaixo da marca psicologicamente importante de 5.000 pontos ao longo da sessão.
Entre os mercados chineses, a recuperação veio no fim do pregão, graças ao bom desempenho de pequenas empresas de internet, eletrônicos e equipamentos de telecomunicações.
O Xangai Composto, principal índice acionário da China, subiu 0,7%, a 3.606,96 pontos, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, avançou 2,1%, a 2.250,98 pontos.
Durante boa parte dos negócios de hoje, porém, as ações chinesas ficaram pressionadas, na esteira dos ataques em Paris e de um anúncio de que a taxa exigida na China para empréstimos de margem - tomados para investimentos em ações - vai subir de 50% para 100%, a partir do dia 23.
São Paulo - As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em baixa nesta segunda-feira, com o apetite por risco afetado pela recente série de ataques em Paris e por dados fracos da economia japonesa.
Na China, porém, os mercados conseguiram se recuperar no fim do pregão, impulsionados por ações de empresas com pequeno valor de capitalização.
O ambiente de incertezas, que já era alimentado pela especulação sobre um possível aumento de juros nos EUA em dezembro, se ampliou após os atentados ocorridos na última sexta-feira em Paris, que deixaram mais de uma centena de mortos e prejudicam a perspectiva da indústria de turismo.
Também desagradaram os investidores asiáticos números preliminares do Produto Interno Bruto do Japão, que encolheu em ritmo anualizado de 0,8% no trimestre encerrado em setembro, após sofrer queda revisada de 0,7% entre abril e junho.
Com dois trimestres seguidos de contração econômica, a economia japonesa entrou em recessão pela segunda vez em dois anos.
Em Hong Kong, o Hang Seng encerrou o dia com queda de 1,72%, a 22.010,82 pontos, enquanto em Seul, o índice sul-coreano caiu 1,53%, a 1.943,02 pontos, e em Taiwan, o Taiex teve perda mais moderada, de 0,4%, a 8.295,40 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana também foi atingida pelo sentimento negativo que se seguiu aos eventos na capital da França.
O S&P/ASX 200, índice que reúne as empresas mais negociadas em Sydney, recuou 0,9%, a 5.003,80 pontos, após chegar a mostrar desvalorização de 1,4% e ficar abaixo da marca psicologicamente importante de 5.000 pontos ao longo da sessão.
Entre os mercados chineses, a recuperação veio no fim do pregão, graças ao bom desempenho de pequenas empresas de internet, eletrônicos e equipamentos de telecomunicações.
O Xangai Composto, principal índice acionário da China, subiu 0,7%, a 3.606,96 pontos, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, avançou 2,1%, a 2.250,98 pontos.
Durante boa parte dos negócios de hoje, porém, as ações chinesas ficaram pressionadas, na esteira dos ataques em Paris e de um anúncio de que a taxa exigida na China para empréstimos de margem - tomados para investimentos em ações - vai subir de 50% para 100%, a partir do dia 23.