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Assessores da Saudi Aramco sugerem Londres para IPO histórico

A decisão final sobre o local para o que deverá ser o maior IPO do mundo, com meta de arrecadar 100 bilhões de dólares, será do príncipe herdeiro saudita

Saudi Aramco: a listagem de cinco por cento da Aramco é a peça central do plano "Visão 2030" da Arábia Saudita (SeongJoon Cho/Bloomberg)

Saudi Aramco: a listagem de cinco por cento da Aramco é a peça central do plano "Visão 2030" da Arábia Saudita (SeongJoon Cho/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 27 de julho de 2017 às 19h47.

Última atualização em 3 de agosto de 2017 às 18h09.

Dubai/Londres - Assessores da petroleira Saudi Aramco recomendaram Londres para a histórica listagem da companhia, uma vez que as regras do mercado norte-americano eram uma preocupação para autoridades sauditas, disseram à Reuters fontes familiarizadas com o tema.

A decisão final sobre o local para o que deverá ser o maior IPO do mundo, com meta de arrecadar 100 bilhões de dólares, será do príncipe herdeiro Mohammad bin Salman, que está supervisionando as radicais reformas econômicas da Arábia Saudita, disseram as fontes.

A listagem de cinco por cento da Aramco é a peça central do plano "Visão 2030" da Arábia Saudita para diversificar sua economia para além do petróleo. Questões financeiras não serão o único fator na decisão, com autoridades sauditas também levando em consideração os interesses de acionistas e da companhia, acrescentaram as fontes.

As visões dos assessores sobre os méritos relativos de Londres e Nova York para o IPO estão sendo consideradas pela Aramco e uma proposta final poderá ser apresentada ao governo no quarto trimestre, disseram as fontes.

As chances de Londres de ganhar o acordo multi-bilionário foram ampliadas após um plano da Autoridade de Conduta Financeira de criar uma nova categoria de listagem para companhias controladas por Estados soberanos.

O plano foi um claro sinal de que Londres está pronta para receber a Aramco e precisa de seu IPO para atrair mais empresas controladas por Estados soberanos, provando que continua sendo um bom lugar para fazer negócios mesmo após o Reino Unido deixar a União Europeia, disse uma das fontes.

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