As empresas que se destacaram tanto quanto o dólar na semana
Confira as empresas que se destacaram na semana
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2015 às 17h58.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h31.
São Paulo - O Ibovespa fechou os cinco pregões desta semana em baixa e, de quebra, a BM&FBovespa ainda perdeu o título de maior bolsa da América Latina para sua rival mexicana. O dólar bateu recordes e mais recordes de alta, mas atuação do Banco Central na quinta e na sexta-feira aliviou o sufoco. Confira a seguir seis empresas que sofreram nesta semana tulmultuada e duas (sobreviventes) que conseguiram apresentar ganhos em seus papéis.
As ações da CSN e da Usiminas registraram as piores quedas da história na quarta-feira. Os papéis da CSN terminaram o dia acumulando perdas de 20,5% e as ações preferenciais da Usiminas caíram 15,35%. Além das incertezas do mercado com o setor e notícias sobre a economia chinesa, na quarta-feira o Itaú BBA divulgou um relatório informando que as dívidas da CSN, e da Usiminas, não possuíam proteção contra variação cambial. No fim da tarde, porém, o banco publicou uma nota adminitindo imprecisão no relatório divulgado previamente. Na semana, os papéis da Usiminas acumulam perdas de 31% e os preferenciais da Usiminas caíram 22%.
Com as disparadas do dólar, os papéis da GOL e de sua controlada Smiles foram os que mais sofreram, já que a companhia tem despesas em dólar, como é o caso dos custos com combustível e arrendamento de aviões. Os papéis da GOL fecham a semana com uma queda de 19% e os da Smiles despencaram 15% na semana.
Depois de viver uma semana com altas de 40% na semana passada. As ações da Oi despencaram 18% entre os dias 21 e 25 de setembro. Nesta semana, Flávio Guimarães, CFO da companhia, disse que a operadora tem caixa para cobrir as dívidas até parte de 2017, lembrando que 100% de sua dívida em moeda estrangeira é protegida por derivativos. Segundo Guimarães, a queda do real não tem impacto sobre o balanço da empresa.
As ações da Kroton terminam a semana acumulando perdas de 12%. Uma notícia veiculada no blog Radar, da revista Veja, afirmou que o Fies poderia, em breve, ser alvo de uma CPI. Mais tarde, Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, disse que a probabilidade de uma CPI era “zero”.
As ações do Pão de Açúcar fecharam em queda durante todos os pregões da semana. No acumulado da semana, a perda nos papéis passa dos 10%. A companhia vive dias difíceis já que vários analistas traçam um cenário difícil para a empresa com o agravamento da situação econômica do país. Na semana passada três grandes bancos revisaram para baixo suas projeções.
Um dos poucos destaques positivos da semana são os papéis da Hering. As ações da companhia registraram os maiores ganhos do Ibovespa na semana, 12%. A empresa abriu a primeira loja própria da marca Dzarm em um shopping em São Paulo na terça-feira e o diretor de marcas da Hering, Edson Amaro, disse que a empresa já negocia com outros shopping centers de São Paulo a abertura de outras lojas da marca.
Os papéis da Localiza terminam a semana com alta de 9% após o Santander elevar a recomendação de suas ações de neutra para compra. O banco disse que espera que o resultado do segmento de aluguel de carros da companhia se estabilize neste terceiro trimestre em comparação com o segundo trimestre deste ano.
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