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As 11 principais apostas do BTG que fogem do consenso

Segundo os analistas, oito papéis devem surpreender do lado positivo e três do negativo

Painel da Bovespa (BM&FBovespa/Divulgação)

Painel da Bovespa (BM&FBovespa/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 16h34.

São Paulo – Após uma comparação das próprias recomendações para 137 ações com o consenso do mercado, os analistas do BTG Pactual selecionaram nesta semana os 11 papéis que se destacaram por fugir da média do mercado.

Segundo os analistas, oito papéis devem surpreender do lado positivo e três do negativo.

“A nossa forte convicção nessas empresas significa que acreditamos que as estimativas do mercado irão eventualmente convergir às nossas projeções, levando a um desempenho acima ou abaixo da média delas na comparação com a média”, explicam os analistas Carlos Sequeira, Bernardo Miranda, Fabio Levy e Bruno Andreazza, que assinam a análise.

As preferidas

O BTG identificou que possui projeções mais otimistas às ações da Brasil Foods (BRFS3), Lopes (LPSB3), Br Malls (BRML3), Pão de Açúcar (PCAR4) e Brasil Insurance (BRIN3). “Para essas empresas, confiamos que a revisão para cima das estimativas do mercado irão eventualmente levantar os preços das ações”, dizem.


Arriscadas

Os papéis da GOL (GOLL4), Suzano (SUZB5) e Daycoval (DAYC4) também são indicadas como compra por outros poucos analistas (apenas 25% das principais casas recomendam a compra – nenhuma o banco Daycoval) e são vistas como apostas arriscadas, mas que oferecem a possibilidade de um alto retorno.

“As nossas apostas nesses nomes são mais arriscadas (tanto porque são controversas e de baixa liquidez), mas se as nossas estimativas forem atingidas, essas ações podem subir rapidamente”, afirmam.

Para evitar

Os analistas avaliam que o mercado irá, em breve, cortar as estimativas para a Usiminas (USIM3; USIM5), Cielo (CIEL3) e Odontoprev (ODPV3) porque estão muito otimistas.

“Para a Cielo, não acreditamos que as projeções de resultados precisam ser cortadas, mas as recomendações podem ser eventualmente rebaixadas – 38% dos analistas que cobrem a Cielo indicam compra, e ninguém recomenda a venda”, ressaltam.

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