As 10 ações que brilharam (ou não) em janeiro

São Paulo – A bolsa brasileira voltou a dar alegrias. Os investidores não viam um mês tão bom quanto esse desde outubro do ano passado. Além disso, é o melhor janeiro desde 2006. Nenhuma ação das 70 que compõem o índice variou mais que 4% para baixo no período e 45 delas subiram. No final, o índice avançou 11% e levou o prêmio de melhor aplicação do mês.

O retorno dos estrangeiros para a Bovespa foi um dos principais motivos para a retomada. Até o dia 27 de janeiro, o saldo estava positivo em 6,4 bilhões de reais. O fato ajudou derrubar o dólar em 6% e a alçar a bolsa para o posto de melhor desempenho entre as maiores do mundo no mês. O mercado de Hong Kong ficou em 2º (+10,6%) e a Alemanha em 3º (+9,5%).

Em alta

O destaque deste mês foi mais uma vez as ações da Hering. A fabricante e varejista de vestuário continua como a queridinha da bolsa e acumula uma alta de 29% em janeiro e 67% em doze meses. A empresa disse no dia 10 de janeiro em uma prévia dos resultados que conseguiu crescer em 25% as vendas no último trimestre de 2011 na comparação com o ano anterior.

“A receita da Hering nesse trimestre foi forte em comparação às tendências gerais do varejo”, ressaltaram os analistas Francisco Chevez e Manisha Chaudhry em um relatório publicado à época. O HSBC tem a recomendação de alocação acima da média para as ações (overweight) e um preço-alvo de 46 reais. Os números finais de 2011 da Hering serão divulgados no dia 29 de fevereiro.

Em queda

As ações da Tele Norte Leste, que faz parte do grupo Oi, tiveram a pior performance do índice no mês. A Oi convocou na quinta-feira passada uma assembleia para o dia 27 de fevereiro com o objetivo de decidir os detalhes do seu plano de reestruturação. A proposta foi apresentada em maio pela Telemar Participações.

“Esperamos que a fusão seja aprovada, e uma estrutura simplificada deve levar à redução de custos, aumento de liquidez e permitir que a companhia anuncie uma política de dividendos formal”, disseram os analistas Valder Nogueira, Bruno Mendonca e Gregorio Tomassi, do Banco Santander, em um relatório.

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São Paulo – A bolsa brasileira voltou a dar alegrias. Os investidores não viam um mês tão bom quanto esse desde outubro do ano passado. Além disso, é o melhor janeiro desde 2006. Nenhuma ação das 70 que compõem o índice variou mais que 4% para baixo no período e 45 delas subiram. No final, o índice avançou 11% e levou o prêmio de melhor aplicação do mês.

O retorno dos estrangeiros para a Bovespa foi um dos principais motivos para a retomada. Até o dia 27 de janeiro, o saldo estava positivo em 6,4 bilhões de reais. O fato ajudou derrubar o dólar em 6% e a alçar a bolsa para o posto de melhor desempenho entre as maiores do mundo no mês. O mercado de Hong Kong ficou em 2º (+10,6%) e a Alemanha em 3º (+9,5%).

Em alta

O destaque deste mês foi mais uma vez as ações da Hering. A fabricante e varejista de vestuário continua como a queridinha da bolsa e acumula uma alta de 29% em janeiro e 67% em doze meses. A empresa disse no dia 10 de janeiro em uma prévia dos resultados que conseguiu crescer em 25% as vendas no último trimestre de 2011 na comparação com o ano anterior.

“A receita da Hering nesse trimestre foi forte em comparação às tendências gerais do varejo”, ressaltaram os analistas Francisco Chevez e Manisha Chaudhry em um relatório publicado à época. O HSBC tem a recomendação de alocação acima da média para as ações (overweight) e um preço-alvo de 46 reais. Os números finais de 2011 da Hering serão divulgados no dia 29 de fevereiro.

Em queda

As ações da Tele Norte Leste, que faz parte do grupo Oi, tiveram a pior performance do índice no mês. A Oi convocou na quinta-feira passada uma assembleia para o dia 27 de fevereiro com o objetivo de decidir os detalhes do seu plano de reestruturação. A proposta foi apresentada em maio pela Telemar Participações.

“Esperamos que a fusão seja aprovada, e uma estrutura simplificada deve levar à redução de custos, aumento de liquidez e permitir que a companhia anuncie uma política de dividendos formal”, disseram os analistas Valder Nogueira, Bruno Mendonca e Gregorio Tomassi, do Banco Santander, em um relatório.

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