Apple promete dar maior poder de decisão aos acionistas
O presidente-executivo Tim Cook afirmou que tem "pensado profundamente" sobre as demandas de seus investidores
Da Redação
Publicado em 23 de fevereiro de 2012 às 18h47.
Cupertino - A Apple adotou uma medida há muito desejada por investidores e ativistas de governança corporativa, dando a seus acionistas poder de decisão maior na indicação de representantes ao conselho da maior empresa de tecnologia do mundo.
O presidente-executivo Tim Cook também repetiu que tem "pensado profundamente" sobre as demandas de seus investidores para que a empresa de eletrônicos de consumo retorne parte de seus 98 bilhões de dólares em dinheiro e ativos aos acionistas por meio do pagamento de dividendos.
Nesta quinta-feira, a Apple finalmente cedeu às exigências do fundo de pensão Calpers e outros grandes investidores para que diretores se submetessem a uma votação majoritária antes de serem eleitos para o conselho.
A manobra surge após uma rara demonstração de ativismo de acionistas, em geral muito satisfeitos com o crescimento estonteante da empresa e de suas ações, a favor de uma proposta semelhante, apesar da recomendação contrária da Apple.
O Calpers, o maior fundo de aposentadoria dos Estados Unidos, há tempos buscou apoio para que a medida fosse adotada em várias outras empresas do país.
Na reunião anual de acionistas nesta manhã em Cupertino, executivos disseram que diretores que não assegurarem resultado majoritário numa votação deixarão voluntariamente suas posições.
A reunião desta quinta-feira veio dias após a ação da empresa ter tocado a máxima histórica de 526,29 dólares, consolidando-se como a empresa mais valiosa dos Estados Unidos, com mais de 450 bilhões de dólares em capitalização de mercado.
Alguns analistas dizem que o papel pode até alcançar novas máximas no mês que vem, quando espera-se que a empresa divulgue uma nova versão de seu produto de altas vendas, o iPad.
Longe de Wall Street, Cook continua a lidar com questões como a crescente soma de caixa e ações, e a publicidade negativa relativa às condições de trabalho nas fornecedoras chinesas da companhia.
A Apple tem tentado atrair atenção para seus esforços de exigir que seus parceiros tratem melhor seus funcionários.
Cupertino - A Apple adotou uma medida há muito desejada por investidores e ativistas de governança corporativa, dando a seus acionistas poder de decisão maior na indicação de representantes ao conselho da maior empresa de tecnologia do mundo.
O presidente-executivo Tim Cook também repetiu que tem "pensado profundamente" sobre as demandas de seus investidores para que a empresa de eletrônicos de consumo retorne parte de seus 98 bilhões de dólares em dinheiro e ativos aos acionistas por meio do pagamento de dividendos.
Nesta quinta-feira, a Apple finalmente cedeu às exigências do fundo de pensão Calpers e outros grandes investidores para que diretores se submetessem a uma votação majoritária antes de serem eleitos para o conselho.
A manobra surge após uma rara demonstração de ativismo de acionistas, em geral muito satisfeitos com o crescimento estonteante da empresa e de suas ações, a favor de uma proposta semelhante, apesar da recomendação contrária da Apple.
O Calpers, o maior fundo de aposentadoria dos Estados Unidos, há tempos buscou apoio para que a medida fosse adotada em várias outras empresas do país.
Na reunião anual de acionistas nesta manhã em Cupertino, executivos disseram que diretores que não assegurarem resultado majoritário numa votação deixarão voluntariamente suas posições.
A reunião desta quinta-feira veio dias após a ação da empresa ter tocado a máxima histórica de 526,29 dólares, consolidando-se como a empresa mais valiosa dos Estados Unidos, com mais de 450 bilhões de dólares em capitalização de mercado.
Alguns analistas dizem que o papel pode até alcançar novas máximas no mês que vem, quando espera-se que a empresa divulgue uma nova versão de seu produto de altas vendas, o iPad.
Longe de Wall Street, Cook continua a lidar com questões como a crescente soma de caixa e ações, e a publicidade negativa relativa às condições de trabalho nas fornecedoras chinesas da companhia.
A Apple tem tentado atrair atenção para seus esforços de exigir que seus parceiros tratem melhor seus funcionários.