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Apple deve continuar saudável sem Steve Jobs

Para analistas, eventuais turbulências na condução da companhia só devem surgir a longo prazo. Pequena queda no valor das ações é considerada normal

Quando Steve Jobs criou as Apple Stores, as lojas viraram um misto de venda de aparelhos da Apple com assistência técnica personalizada (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2011 às 00h03.

São Paulo - A morte de Steve Jobs , anunciada nesta quarta-feira, não provocou abalos no mercado de tecnologia, tampouco nas ações da companhia que ele fundou em 1976 e que dirigiu com habilidade incomum. É exatamente o que os analistas haviam previsto. Nesta quinta-feira, o valor dos papéis da companhia na bolsa de Nova York caiu menos de 1%, mostrando que a empresa continua forte.

Para Martim Juacida, do IDC, grupo especializado em análise de mercado, a Apple deve seguir no rumo certo, desenhado por Jobs e seus colaboradores. Ao menos no curto prazo. "Empresas desse porte, como Apple, Microsoft e Google, têm equipes treinadas para manter o ritmo de desenvolvimento de seus projetos", diz o especialista.

Eduardo Tude, presidente da consultoria em telecomunicações Teleco, concorda. Os eventuais problemas, pontua, podem vir a longo prazo. "A liderança de Jobs era fundamental para a Apple manter-se na vanguarda. Se seus sucessores conseguirão manter isso, só o tempo vai dizer."

Há anos, Jobs dedicava muito tempo planejando a sucessão. É certo que ele tinha consciência de sua importância para a companhia e do vácuo que sua ausência provocaria. Em seu lugar, fica um grupo de executivos preparados, representados pela figura de Tim Cook.

"Cook tem muito a ver com o estilo de Jobs, que se tornou um ícone da inovação", diz Marcelo Marzola, presidente da Predicta Consultoria. "Ele porém deve encontrar uma nova forma de liderar. E o mercado espera que ele consiga."

Na primeira oportunidade, o time não foi tão bem. Na terça-feira, um dia antes da morte de Jobs, a companhia apresentou o iPhone 4S, uma atualização aprimorada da versão anterior. O mercado e os consumidores esperavam a nova geração do smartphone, o iPhone 5. Houve queda no valor das ações da companhia.

Na própria quarta-feira, contudo, os papéis já haviam recuperado o valor. E a queda registrada nesta quinta-feira, segundo os analistas, expressa apenas flutuações normais. É mais um indicador que a companhia, cujo valor de mercado ultrapassa os 350 bilhões de dólares, continua saudável.

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São Paulo - A morte de Steve Jobs , anunciada nesta quarta-feira, não provocou abalos no mercado de tecnologia, tampouco nas ações da companhia que ele fundou em 1976 e que dirigiu com habilidade incomum. É exatamente o que os analistas haviam previsto. Nesta quinta-feira, o valor dos papéis da companhia na bolsa de Nova York caiu menos de 1%, mostrando que a empresa continua forte.

Para Martim Juacida, do IDC, grupo especializado em análise de mercado, a Apple deve seguir no rumo certo, desenhado por Jobs e seus colaboradores. Ao menos no curto prazo. "Empresas desse porte, como Apple, Microsoft e Google, têm equipes treinadas para manter o ritmo de desenvolvimento de seus projetos", diz o especialista.

Eduardo Tude, presidente da consultoria em telecomunicações Teleco, concorda. Os eventuais problemas, pontua, podem vir a longo prazo. "A liderança de Jobs era fundamental para a Apple manter-se na vanguarda. Se seus sucessores conseguirão manter isso, só o tempo vai dizer."

Há anos, Jobs dedicava muito tempo planejando a sucessão. É certo que ele tinha consciência de sua importância para a companhia e do vácuo que sua ausência provocaria. Em seu lugar, fica um grupo de executivos preparados, representados pela figura de Tim Cook.

"Cook tem muito a ver com o estilo de Jobs, que se tornou um ícone da inovação", diz Marcelo Marzola, presidente da Predicta Consultoria. "Ele porém deve encontrar uma nova forma de liderar. E o mercado espera que ele consiga."

Na primeira oportunidade, o time não foi tão bem. Na terça-feira, um dia antes da morte de Jobs, a companhia apresentou o iPhone 4S, uma atualização aprimorada da versão anterior. O mercado e os consumidores esperavam a nova geração do smartphone, o iPhone 5. Houve queda no valor das ações da companhia.

Na própria quarta-feira, contudo, os papéis já haviam recuperado o valor. E a queda registrada nesta quinta-feira, segundo os analistas, expressa apenas flutuações normais. É mais um indicador que a companhia, cujo valor de mercado ultrapassa os 350 bilhões de dólares, continua saudável.

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