Aposta de recapitalização de bancos da Europa anima
São Paulo - Apostas crescentes de que autoridades europeias irão adotar medidas para apoiar os bancos europeus contra um eventual default grego amparavam alguma recuperação nos mercados acionários globais nesta quinta-feira. Após a chanceler alemã, Angela Merkel, afirmar na véspera que a Alemanha estava pronta para recapitalizar os seus bancos se fosse necessário, o presidente […]
Da Redação
Publicado em 6 de outubro de 2011 às 08h07.
São Paulo - Apostas crescentes de que autoridades europeias irão adotar medidas para apoiar os bancos europeus contra um eventual default grego amparavam alguma recuperação nos mercados acionários globais nesta quinta-feira.
Após a chanceler alemã, Angela Merkel, afirmar na véspera que a Alemanha estava pronta para recapitalizar os seus bancos se fosse necessário, o presidente da Comissão Europeia, Jose Manuel Barroso disse hoje que estava propondo uma ação coordenada para recapitalizar os bancos da região.
"Nós estamos agora propondo que os Estados-membros tenham uma ação coordenada para recapitalizar os bancos e, assim, se livrar dos ativos tóxicos que eles possam ter", afirmou Barroso.
A sessão também reserva reuniões de política monetária no velho continente, com a maioria dos analistas prevendo que o Banco Central Europeu (BCE) não irá, pelo menos, até o próximo mês, cortar as taxas de juros, enquanto o Banco da Inglaterra não deve injetar mais dinheiro na economia.
Mas há quem veja chance de tais movimentos já nesta quinta-feira, bem como de um anúncio de novas ações do BCE para ajudar os bancos. O discurso do titular do BCE, Jean-Claude Trichet, às 9h30 (horário de Brasília) é amplamente aguardado.
Às 7h35, o índice MSCI para ações globais subia 1,31 por cento e para emergentes, 2,77 por cento. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão ganhava 4,14 por cento. Em Tóquio, o Nikkei fechou a jornada com elevação de 1,66 por cento.
Na Europa, o FTSEurofirst 300 avançava 1,9 por cento. O futuro do norte-americano S&P 500 registrava acréscimo de 0,81 por cento -- 9,20 pontos.
Entre as moedas, o euro oscilava ao redor da estabilidade, a 1,3355 dólar, enquanto o índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais também registrava leve variação negativa de 0,03%. Ante a moeda japonesa , o dólar perdia 0,2 por cento, a 76,67 ienes.
No caso das commodities, o petróleo do tipo Brent transacionado em Londres aumentava 0,56 por cento, a 103,31 dólares. Nas operações eletrônicas em Nova York, o barril era cotado a 80,81 dólares, em alta de 1,42 por cento.
São Paulo - Apostas crescentes de que autoridades europeias irão adotar medidas para apoiar os bancos europeus contra um eventual default grego amparavam alguma recuperação nos mercados acionários globais nesta quinta-feira.
Após a chanceler alemã, Angela Merkel, afirmar na véspera que a Alemanha estava pronta para recapitalizar os seus bancos se fosse necessário, o presidente da Comissão Europeia, Jose Manuel Barroso disse hoje que estava propondo uma ação coordenada para recapitalizar os bancos da região.
"Nós estamos agora propondo que os Estados-membros tenham uma ação coordenada para recapitalizar os bancos e, assim, se livrar dos ativos tóxicos que eles possam ter", afirmou Barroso.
A sessão também reserva reuniões de política monetária no velho continente, com a maioria dos analistas prevendo que o Banco Central Europeu (BCE) não irá, pelo menos, até o próximo mês, cortar as taxas de juros, enquanto o Banco da Inglaterra não deve injetar mais dinheiro na economia.
Mas há quem veja chance de tais movimentos já nesta quinta-feira, bem como de um anúncio de novas ações do BCE para ajudar os bancos. O discurso do titular do BCE, Jean-Claude Trichet, às 9h30 (horário de Brasília) é amplamente aguardado.
Às 7h35, o índice MSCI para ações globais subia 1,31 por cento e para emergentes, 2,77 por cento. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão ganhava 4,14 por cento. Em Tóquio, o Nikkei fechou a jornada com elevação de 1,66 por cento.
Na Europa, o FTSEurofirst 300 avançava 1,9 por cento. O futuro do norte-americano S&P 500 registrava acréscimo de 0,81 por cento -- 9,20 pontos.
Entre as moedas, o euro oscilava ao redor da estabilidade, a 1,3355 dólar, enquanto o índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais também registrava leve variação negativa de 0,03%. Ante a moeda japonesa , o dólar perdia 0,2 por cento, a 76,67 ienes.
No caso das commodities, o petróleo do tipo Brent transacionado em Londres aumentava 0,56 por cento, a 103,31 dólares. Nas operações eletrônicas em Nova York, o barril era cotado a 80,81 dólares, em alta de 1,42 por cento.