Após sessão volátil, dólar fecha em alta de 0,30%
Além de acompanhar queda de outras moedas emergentes frente ao dólar, real segue pressionado por expectativas antes da divulgação da ata da reunião do Copom
Da Redação
Publicado em 22 de janeiro de 2014 às 16h20.
São Paulo - Após oscilar entre pequenos ganhos e perdas ao longo de boa parte da sessão, no meio da tarde o dólar engatou uma alta mais forte ante o real, que se manteve até o fim do pregão.
Além de acompanhar a queda de outras moedas emergentes frente ao dólar, o real segue pressionado pelas expectativas antes da divulgação da ata da última reunião do Copom, nesta quinta-feira, 23.
O dólar à vista no balcão terminou a sessão cotado a R$ 2,3690, uma alta de 0,30%. Perto das 16h30, o giro registrado na clearing de câmbio da BM&FBovespa era robusto, de US$ 2,11 bilhões. No mercado futuro, o dólar para fevereiro avançava 0,32%, a R$ 2,3755. O volume de negociação também estava acima da média recente, próximo de US$ 16,56 bilhões.
Profissionais ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, afirmaram que a moeda americana ganhou impulso após a parada da hora do almoço, quando os negócios ficam reduzidos. Segundo um operador, o dólar segue se ajustando em alta ante o real, após as baixas mais recentes. Outro participante comentou que investidores estrangeiros entraram comprando de maneira consistente no mercado futuro.
Enquanto isso, é grande a expectativa dos investidores com a divulgação da ata do Copom amanhã. Após o Banco Central ter surpreendido parte do mercado este mês, ao elevar os juros em 0,5 ponto porcentual e acrescentar o termo "neste momento" ao explicar a decisão de aperto monetário, analistas e operadores esperam ver no documento algumas pistas sobre as próximas decisões da autoridade. Também será conhecido nesta quinta-feira o IPCA-15 de janeiro. Além disso, na sexta-feira a presidente Dilma Rousseff discursa no Fórum Econômico Mundial, em Davos, quando tentará cortejar os investidores internacionais.
A Receita Federal divulgou nesta quarta que arrecadação em dezembro teve alta anual de 8,25%, a R$ 118,364 bilhões, acima do teto das previsões dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, de R$ 116,7 bilhões, e um recorde para o mês. Já no ano passado inteiro o recolhimento somou o volume inédito de R$ 1,138 trilhão, levemente acima da mediana das previsões, de R$ 1,136 trilhão, e com um aumento real de 4,08%.
São Paulo - Após oscilar entre pequenos ganhos e perdas ao longo de boa parte da sessão, no meio da tarde o dólar engatou uma alta mais forte ante o real, que se manteve até o fim do pregão.
Além de acompanhar a queda de outras moedas emergentes frente ao dólar, o real segue pressionado pelas expectativas antes da divulgação da ata da última reunião do Copom, nesta quinta-feira, 23.
O dólar à vista no balcão terminou a sessão cotado a R$ 2,3690, uma alta de 0,30%. Perto das 16h30, o giro registrado na clearing de câmbio da BM&FBovespa era robusto, de US$ 2,11 bilhões. No mercado futuro, o dólar para fevereiro avançava 0,32%, a R$ 2,3755. O volume de negociação também estava acima da média recente, próximo de US$ 16,56 bilhões.
Profissionais ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, afirmaram que a moeda americana ganhou impulso após a parada da hora do almoço, quando os negócios ficam reduzidos. Segundo um operador, o dólar segue se ajustando em alta ante o real, após as baixas mais recentes. Outro participante comentou que investidores estrangeiros entraram comprando de maneira consistente no mercado futuro.
Enquanto isso, é grande a expectativa dos investidores com a divulgação da ata do Copom amanhã. Após o Banco Central ter surpreendido parte do mercado este mês, ao elevar os juros em 0,5 ponto porcentual e acrescentar o termo "neste momento" ao explicar a decisão de aperto monetário, analistas e operadores esperam ver no documento algumas pistas sobre as próximas decisões da autoridade. Também será conhecido nesta quinta-feira o IPCA-15 de janeiro. Além disso, na sexta-feira a presidente Dilma Rousseff discursa no Fórum Econômico Mundial, em Davos, quando tentará cortejar os investidores internacionais.
A Receita Federal divulgou nesta quarta que arrecadação em dezembro teve alta anual de 8,25%, a R$ 118,364 bilhões, acima do teto das previsões dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, de R$ 116,7 bilhões, e um recorde para o mês. Já no ano passado inteiro o recolhimento somou o volume inédito de R$ 1,138 trilhão, levemente acima da mediana das previsões, de R$ 1,136 trilhão, e com um aumento real de 4,08%.