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Após abrir em alta, dólar entra em movimento de volatilidade

A volatilidade ocorre depois de a moeda ter acumulado três sessões de perdas até a quinta-feira

Dólar: na abertura, a moda americana à vista foi cotada a R$ 2,5770, em alta de 0,04% (Ingram Publishing/ThinkStock)

Dólar: na abertura, a moda americana à vista foi cotada a R$ 2,5770, em alta de 0,04% (Ingram Publishing/ThinkStock)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2015 às 09h39.

São Paulo - O dólar à vista no balcão abriu em alta, mas virou rapidamente para o negativo e voltou a subir novamente. A volatilidade ocorre depois de a moeda ter acumulado três sessões de perdas até a quinta-feira, 22, (-2,79% no período) e em meio à recuperação do dólar no exterior.

Na abertura, o dólar à vista foi cotado a R$ 2,5770, em alta de 0,04%. Em seguida, virou e caiu até uma mínima (R$ 2,570, em queda de 0,23%) e, depois, renovou máxima (R$ 2,5810, com avanço de 0,19%). Às 9h52, valia R$ 2,5740 (-0,08%). No mercado futuro, o dólar para fevereiro começou o dia a R$ 2,5925 (+0,47%) e, às 9h53, ganhava 0,04%, a R$ 2,5815.

O ajuste inicial, para cima, estava alinhado à retomada do fôlego do dólar no exterior frente a outras divisas de países emergentes e ligadas a commodities, após as perdas registradas ontem.

Dúvidas sobre eventuais sinais do Federal Reserve sobre sua política monetária na reunião da semana que vem, contudo, limitam essa recuperação. Além disso, ainda há certa influencia dos estímulos monetários anunciados na véspera pelo Banco Central Europeu (BCE) nos negócios.

O Banco Central vendeu na manhã de hoje os 2 mil contratos de swap cambial ofertados na operação diária, para os dois vencimentos. O total da operação foi de US$ 98,4 milhões. Às 11h30, fará leilão de rolagem de swaps cambiais com vencimento em 2/2/2015.

Logo mais, às 10h30, os mercados domésticos devem monitorar a divulgação das transações correntes em dezembro, com estimativas de -US$ 10,5 bilhões a -US$ 7 bilhões e mediana de -US$ 9,491 bilhões, e dos Investimentos Estrangeiros Diretos (IED), com previsões de US$ 6 bilhões a US$ 7,5 bilhões (mediana de US$ 7 bilhões).

Na agenda norte-americana, os destaques são o índice de atividade nacional do Fed de Chicago em dezembro (11h30); o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI) industrial (preliminar) Markit em janeiro (12h45); o índice de indicadores antecedentes do Conference Board e as vendas de moradias usadas, ambos em dezembro e com divulgação às 13h00.

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