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Anbima quer ampliar benefício em debênture incentivada

No ano passado, foram emitidos R$ 6,116 bilhões em debêntures incentivadas (12.431) num total de 14 operações, conforme a Anbima


	Infraestrutura: as debêntures de infraestutura contam com isenção fiscal tanto para investidores estrangeiros quanto para pessoas físicas
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Infraestrutura: as debêntures de infraestutura contam com isenção fiscal tanto para investidores estrangeiros quanto para pessoas físicas (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2014 às 14h28.

São Paulo - A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) iniciou conversas com o governo para ampliar o prazo do benefício fiscal em debêntures incentivadas - voltadas para financiar projetos de infraestrutura -, que termina em 2015 para 2020, conforme Marcio Guedes, diretor da entidade.

"É um pleito da Anbima que iniciamos no final do ano passado e que está no começo das discussões. Não temos urgência. Há ainda dois anos para o término do benefício", disse ele, na manhã desta terça-feira.

As debêntures de infraestutura contam com isenção fiscal tanto para investidores estrangeiros quanto para pessoas físicas. Segundo Guedes, esses títulos tendem a ter mais emissões em 2014.

No ano passado, foram emitidos R$ 6,116 bilhões em debêntures incentivadas (12.431) num total de 14 operações, conforme a Anbima.

O número de emissões aprovadas, porém, é bem maior. As operações que já tiveram chancela dos Ministérios de Minas e Energia, Transportes e Comunicações somam 100 no total. Dessas 14 já foram concluídas.

Guedes explica que, em geral, os projetos de infraestrutura são financiados inicialmente com capital próprio e crédito bancário enquanto que as debêntures são emitidas mais próximo do fim da conclusão da obra. Isso porque o risco de execução no final do projeto e, consequentemente, o custo da emissão do título são menores.

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