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Alta dos pedidos de auxílio-desemprego deixa NY sem rumo

Os pedidos de auxílio-desemprego subiram para 385 mil na semana encerrada em 30 de março, ante expectativa de 356 mil dos economistas ouvidos pela Dow Jones

Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones e Nasdaq futuro tinham apagado ganhos de mais cedo e se mantinham estáveis, enquanto o S&P 500 apresentava uma ligeira alta de 0,12% (Spencer Platt/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2013 às 11h27.

Nova York - Os índices futuros das bolsas norte-americanas apontam para uma abertura sem rumo claro do pregão desta quarta-feira.

O anúncio de um programa bilionário de estímulo monetário no Japão animou os mercados nesta manhã, mas o aumento acima do previsto dos pedidos de auxílio-desemprego contribuiu para reduzir o apetite por risco.

Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones e Nasdaq futuro tinham apagado ganhos de mais cedo e se mantinham estáveis, enquanto o S&P 500 apresentava uma ligeira alta de 0,12%.

Os pedidos de auxílio-desemprego subiram para 385 mil na semana encerrada em 30 de março, ante expectativa de 356 mil dos economistas ouvidos pela Dow Jones. Foi o nível mais alto dos últimos quatro meses e contribuiu para reduzir a alta dos índices futuros.

No Japão, o governo anunciou um pacote de relaxamento monetário que deve injetar bilhões de ienes na economia por meio da compra de ativos de longo prazo. Já na Europa, o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, disse que a atividade econômica fraca se estendeu, mas voltou a reafirmar que o ritmo da atividade deve melhorar no segundo semestre.

Nos EUA, o dia promete ser agitado com discursos de vários dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), incluindo seu presidente, Ben Bernanke, que fala às 11h30.


Os discursos ganham especial importância pois acontecem um dia antes do anúncio do relatório de emprego de março, que será divulgado na sexta-feira pelo Departamento de Trabalho dos EUA.

Esses números estão entre os principais balizadores da política monetária do Fed, junto com a inflação. Além disso, ontem à noite, o dirigente do Fed de São Francisco, John Williams, disse que o programa de compra de ativos pode ser reduzido já no meio do ano. Foi o primeiro dirigente do Fed a falar em um prazo para mudanças na política monetária.

Nesta quinta-feira, apesar do interesse pela fala de Bernanke, os relatórios de bancos de investimento apontam que a grande expectativa do dia é para a apresentação da vice-presidente do Fed, Jannet Yellen. Recentemente, uma pesquisa do The Wall Street Journal apontou Yellen como favorita de Wall Street para suceder Bernanke, que deve deixar o comando do Fed em janeiro de 2014.

No noticiário corporativo, a expectativa do dia é para um anúncio que o Facebook fará e é relacionado à plataforma Android.

O convite à imprensa para a coletiva não especifica mais detalhes e, mais uma vez, analistas de tecnologia especulam o que pode ser, citando a possibilidade de um software do Facebook específico para os celulares que usam a plataforma. O anúncio será feito às 14h (de Brasília). No pré-mercado, o papel subia 1,21%

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O anúncio de um programa bilionário de estímulo monetário no Japão animou os mercados nesta manhã, mas o aumento acima do previsto dos pedidos de auxílio-desemprego contribuiu para reduzir o apetite por risco.

Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones e Nasdaq futuro tinham apagado ganhos de mais cedo e se mantinham estáveis, enquanto o S&P 500 apresentava uma ligeira alta de 0,12%.

Os pedidos de auxílio-desemprego subiram para 385 mil na semana encerrada em 30 de março, ante expectativa de 356 mil dos economistas ouvidos pela Dow Jones. Foi o nível mais alto dos últimos quatro meses e contribuiu para reduzir a alta dos índices futuros.

No Japão, o governo anunciou um pacote de relaxamento monetário que deve injetar bilhões de ienes na economia por meio da compra de ativos de longo prazo. Já na Europa, o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, disse que a atividade econômica fraca se estendeu, mas voltou a reafirmar que o ritmo da atividade deve melhorar no segundo semestre.

Nos EUA, o dia promete ser agitado com discursos de vários dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), incluindo seu presidente, Ben Bernanke, que fala às 11h30.


Os discursos ganham especial importância pois acontecem um dia antes do anúncio do relatório de emprego de março, que será divulgado na sexta-feira pelo Departamento de Trabalho dos EUA.

Esses números estão entre os principais balizadores da política monetária do Fed, junto com a inflação. Além disso, ontem à noite, o dirigente do Fed de São Francisco, John Williams, disse que o programa de compra de ativos pode ser reduzido já no meio do ano. Foi o primeiro dirigente do Fed a falar em um prazo para mudanças na política monetária.

Nesta quinta-feira, apesar do interesse pela fala de Bernanke, os relatórios de bancos de investimento apontam que a grande expectativa do dia é para a apresentação da vice-presidente do Fed, Jannet Yellen. Recentemente, uma pesquisa do The Wall Street Journal apontou Yellen como favorita de Wall Street para suceder Bernanke, que deve deixar o comando do Fed em janeiro de 2014.

No noticiário corporativo, a expectativa do dia é para um anúncio que o Facebook fará e é relacionado à plataforma Android.

O convite à imprensa para a coletiva não especifica mais detalhes e, mais uma vez, analistas de tecnologia especulam o que pode ser, citando a possibilidade de um software do Facebook específico para os celulares que usam a plataforma. O anúncio será feito às 14h (de Brasília). No pré-mercado, o papel subia 1,21%

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