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Agenda do dia tem Tombini e Mantega falando em eventos de SP

Ministro da Fazenda, Guido Mantega, participa de evento do Banco do Brasil e tem reunião com o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini


	O presidente do BC, Alexandre Tombini, faz palestra em evento da Fenabrave em São Paulo
 (Álvaro Motta/Veja)

O presidente do BC, Alexandre Tombini, faz palestra em evento da Fenabrave em São Paulo (Álvaro Motta/Veja)

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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2012 às 08h00.

São Paulo - Ações europeias e euro sobem após a chanceler alemã Angela Merkel apoiar as condições do BCE para atuar na crise. Após subir ontem com vendas no varejo e Caged, DI pode reagir ao IBC-BR. Evento em SP hoje terá Guido Mantega, ministro da Fazenda, e Alexandre Tombini, do BC. Nos EUA, saem dado de confiança e índice de antecedentes.

IPC-Fipe até 15/ago. subiu 0,21%, ante 0,16% no período anterior. LLX teve plano de fechar capital aprovado. Fitch pôs em perspectiva negativa JBS, Brasil Foods e Marfrig. Moody’s pôs OI em revisão para possível rebaixamento.

Hoje a coluna de renda fixa mostra que crescem as apostas entre operadores do mercado de renda fixa de que o BC vai retomar a alta da Selic em 2013, depois que as medidas adotadas pelo governo para reaquecer a economia começaram a fazer efeito.

Internacional: Ações europeias e euro sobem com apoio de Merkel

Ações europeias sobem, enquanto os índices futuros americanos sinalizam tendência indefinida, após a Alemanha sinalizar apoio ao BCE.

Angela Merkel, que encontrará o francês François Hollande e o grego Antonis Samaras semana que vem, disse ontem em Ottawa que a insistência do BCE em condicionalidades para ajudar a reduzir o custo de financiamento de governos endividados coincide com suas prioridades.

Índice de antecedentes nos EUA 0,2% julho X -0,3% junho, segundo estimativas para dado que sai 11:00.

Superávit comercial área do euro junho: 10,5 bi euros X 6,8 bi maio; est. 5 bi; exportações puxadas por Alemanha, Itália.

“A deterioração econômica nos EUA está sendo abreviada”, disse Juichi Wako, estrategista-sênior da Nomura Holdings Inc. em Tóquio. “Autoridades da região do euro estão acompanhando o BCE, reduzindo a incerteza”.

Euro tem a 2ª alta contra o dólar e a 5ª ante o iene.

Cobre atingiu maior nível em 1 semana em Londres; petróleo cai.

Rendimentos dos títulos do Tesouro americano e dos papéis de 10 anos da Espanha e Itália caem, enquanto as de Alemanha, França e Reino Unido sobem.


Agenda do dia: Tombini e Mantega falam em eventos em São Paulo

O presidente do BC, Alexandre Tombini, faz palestra em evento da Fenabrave em São Paulo, às 10:00.

Para acompanhar

BR Properties (BRPR3 BZ) encontra analistas, às 15:00, em SP.

2º dia da conferência de commodities de Vale e FGV no Rio.

Governo

Presidente Dilma Rousseff vai a Maceió, onde participa às 11:30 de evento da Braskem, e retorna à tarde a Brasília.

Ministro da Fazenda, Guido Mantega, participa de evento do Banco do Brasil, às 9:30, e tem reunião com o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, às 11:00, ambos em SP

Empresas em destaque: LLX, Oi, MPX, Petrobras, JBS, Marfrig, BRF

LLX (LLXL3 BZ): Acionistas aprovaram plano de fechar capital e BofA Merrill Lynch para fazer laudo de avaliação das ações da empresa.

MPX (MPXE3 BZ): Santander corta preço-alvo por ação em 2012 de R$ 39,20 para R$ 13,07. Novo preço-alvo reflete desdobramento de ações ordinárias na proporção 1 para 3 válido desde ontem. Banco mantém recomendação manutenção.

Empresas OGX, MMX, OSX, MPX e LLX, do bilionário Eike Batista, tiveram no segundo trimestre um prejuízo quase tão grande quanto as perdas em todo o ano passado. Os resultados ameaçam a promessa feita pelo empresário de fechar 2012 no azul.

Oi (OIBR4 BZ) colocada em revisão pela Moody’s para possível rebaixamento; revisão foi determinada por uma “alavancagem elevada”; aproximadamente US$ 6,8 bi em dívida afetados •• Santander corta preço-alvo de ADR da Oi em 2012 de US$ 16,80 para US$ 5,60. Novo preço-alvo baseado em mudança na relação dos ADR da Oi a partir de 15/ago, de 3-1 para 1-1. Banco mantém recomendação manutenção.

JBS (JBSS3 BZ), Brasil Foods (BRFS3 BZ) e Marfrig (MRFG3 BZ) foram colocadas em perspectiva negativa pela Fitch.

Petrobras (PETR4 BZ) encontra gás no bloco BT-POT-8 da Bacia Potiguar. Descoberta ainda não declarada comercialmente viável; empresa detém 100% do bloco.

Celesc (CLSC6 BZ) disse que Aneel liberou operação comercial da PCH Bandeirante nas unidades geradoras UG1 e UG2.

Cyrela (CYRE3 BZ) aprovou emissão de R$ 400 mi em debêntures de 5 anos junto ao conselho, para investidores qualificados. Empresa suspendeu recompra de ações até conclusão da emissão.

Fechamento de ontem: Bolsa volta a maio com varejo e Caged

Ibovespa fechou em alta superior a 2%, na maior pontuação desde maio, puxado pelas ações de PDG Realty e Petrobras, após as vendas no varejo mostrarem alta acima de todas as estimativas em junho e o Caged mostrar geração de empregos em julho acima das previsões. IBOV: +2,16%, para 59.445,79 pontos.

Juros: Os juros futuros tiveram a maior alta desde maio nos contratos mais negociados, para janeiro de 2013, com os indicadores da economia brasileira e o receio de impacto na inflação. DI Jan 2013: +6 pontos-base, para 7,31%. DI Jan 2014: +12 pontos-base, para 7,87%.


Dados comprovam que há recuperação em curso, crescimento vai aumentar paulatinamente e atingir velocidade em torno de 4% ao final do ano, disse Luiz Pereira, dir. de assuntos internacionais do BC, ontem a jornalistas em SP.

Governo continuará implementando medidas para estimular crescimento, disse Mantega em evento em SP ontem à noite. Recuperação da economia já começou, disse ele.

Presidente Dilma Rousseff pode conceder entre R$ 12 e R$ 14 bilhões de reajuste aos servidores em 2013, disse uma autoridade do governo familiarizada com as discussões.

Tamanho do reajuste deve ser decidido até fim do mês, quando orçamento para 2013 será enviado ao Congresso, disse a autoridade, que pediu para não ser identificada porque negociações estão em andamento.

Câmbio: O dólar registrou 2ª queda seguida ante o real com os dados domésticos e a melhora de humor externo. Dólar: - 0,28%, para R$ 2,0173.

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