Ações no mundo estão no mesmo nível dos anos 1970
Índice MSCI AC está “extraordinariamente baixo”, avalia o UBS
Da Redação
Publicado em 26 de setembro de 2011 às 16h02.
São Paulo – As ações no mundo inteiro estão em um nível “extraordinariamente baixo”, nota o banco UBS em um relatório publicado nesta segunda-feira. “Precisaríamos voltar para o período inflacionário dos anos 1970 para observar níveis similares”, destaca o estrategista Jeffrey Palm. O MSCI AC World Index caiu aproximadamente 15% neste ano e 20% desde a máxima registrada no início de maio.
Uma das consequências desta queda tem sido a compressão substancial da relação entre o preço das ações e o lucro, explica Palm. “De fato, o mundo agora está negociando a apenas 9,9 vezes o preço sobre as estimativas de lucros (P/L) para 2012”, diz. Mas ainda não é possível afirmar que os papéis das empresas estão baratos. O banco lembra que há várias razões que podem explicar um P/L baixo.
“Para serem baratas, as ações precisam compensar os investidores para os riscos associados com os investimentos deles”, afirma o estrategista. O banco explica que um mundo caracterizado pelo “novo normal”, ou seja, com um crescimento lento, a desalavancagem e o ajuste dos balanços tem contribuído para os preços mais baixos. “Além disso, o risco sistemático imposto pela crise da dívida europeia também pressiona os múltiplos”, diz.
O estrategista acredita ainda que as estimativas de lucros futuros estão muito altas. “Apesar de o rebaixamento dos lucros ter começado, eles estão ainda concentrados na Europa, e o processo parece estar nas fases iniciais”, ressalta. Palm observa que a incerteza dos investidores sobre os lucros explica parte dos múltiplos baixos.
São Paulo – As ações no mundo inteiro estão em um nível “extraordinariamente baixo”, nota o banco UBS em um relatório publicado nesta segunda-feira. “Precisaríamos voltar para o período inflacionário dos anos 1970 para observar níveis similares”, destaca o estrategista Jeffrey Palm. O MSCI AC World Index caiu aproximadamente 15% neste ano e 20% desde a máxima registrada no início de maio.
Uma das consequências desta queda tem sido a compressão substancial da relação entre o preço das ações e o lucro, explica Palm. “De fato, o mundo agora está negociando a apenas 9,9 vezes o preço sobre as estimativas de lucros (P/L) para 2012”, diz. Mas ainda não é possível afirmar que os papéis das empresas estão baratos. O banco lembra que há várias razões que podem explicar um P/L baixo.
“Para serem baratas, as ações precisam compensar os investidores para os riscos associados com os investimentos deles”, afirma o estrategista. O banco explica que um mundo caracterizado pelo “novo normal”, ou seja, com um crescimento lento, a desalavancagem e o ajuste dos balanços tem contribuído para os preços mais baixos. “Além disso, o risco sistemático imposto pela crise da dívida europeia também pressiona os múltiplos”, diz.
O estrategista acredita ainda que as estimativas de lucros futuros estão muito altas. “Apesar de o rebaixamento dos lucros ter começado, eles estão ainda concentrados na Europa, e o processo parece estar nas fases iniciais”, ressalta. Palm observa que a incerteza dos investidores sobre os lucros explica parte dos múltiplos baixos.