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Ações Hoje: Petrobras, Brasil Foods, Usiminas, Pão de Açúcar, ABC Brasil e Cielo

Acompanhe as recomendações dos analistas e corretoras sobre os papéis que são destaques no dia

Analistas do Deutsche Bank preveem que a Brasil Foods apresentará um resultado melhor que o esperado; preço-alvo foi elevado para R$ 28,70 (Joel Rocha/EXAME.com)

Analistas do Deutsche Bank preveem que a Brasil Foods apresentará um resultado melhor que o esperado; preço-alvo foi elevado para R$ 28,70 (Joel Rocha/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2011 às 17h59.

São Paulo - Aqui está o que se fala no mercado nesta sexta-feira (11):

– Itaú BBA mantém recomendação para ações preferenciais da Petrobras. Em relatório enviado aos clientes, os analistas Paula Kovarsky e Diego Mendes mantiveram a recomendação em market-perform (performance igual à média do mercado) e o preço-alvo em 40,40 reais para os papéis preferenciais da Petrobras (PETR4). Eles avaliam que a paralisação da plataforma Cherne II representa apenas 0,4% da produção da estatal e que o impacto disso é pequeno para a companhia. Ao mesmo tempo, acham positiva a criação de uma holding independente que responderá pelos ativos das novas sondas para a área do pré-sal. Para os ADRs da Petrobras (PBRA), o preço-alvo também foi mantido em 45,6 dólares.

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– Sinais apontam para bons resultados da Brasil Foods no 4º trimestre. O relatório assinado pelos analistas José Yordan e Rebeca Sanchez Sarmiento do Deutsche Bank estima que a Brasil Foods deverá apresentar um resultado melhor que o esperado no último trimestre de 2010. “Todos os sinais apontam para um forte balanço”, destacam. Por conta disso, o preço-alvo da companhia foi revisado para cima em 12%, ficando em 28,70 para as ações ordinárias da companhia (BRFS3) e 16,75 dólares para os ADRs (BRF). Os analistas ainda reiteram que a empresa conseguiu compensar a alta nos preços dos alimentos.

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– Cifras do Banco ABC Brasil agradam analista da Coinvalores. O balanço apresentado pelo Banco ABC Brasil (ABCB4), que teve um lucro líquido de 202,2 milhões de reais em 2010, ficou levemente acima das projeções do analista Marco Saravalle da Coinvalores. Em relatório aos clientes, ele alerta que as ações do setor tem sofrido forte volatilidade no começo de 2011. Contudo, ele destaca a preferência pelos grandes bancos, “mesmo acreditando que os papéis do ABC Brasil estejam fortemente sub-avaliados”. O preço-alvo para a instituição financeira foi mantido em 19,60 reais e a recomendação é de compra.

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– HSBC altera recomendação do Pão de Açúcar, mas mantém preço-alvo. O banco de investimentos alterou a nota do Pão de Açúcar de neutro para overweight (alocação acima da média do mercado), mantendo o preço-alvo para as ações preferenciais da companhia (PCAR5) em 74 reais no final de 2011, o que representa um potencial de valorização de 25%. O relatório assinado pelos analistas Francisco Chevez e Manisha Chaudhry destaca que está mais fácil tolerar os riscos no segmento de eletrônicos após o recuo recente nos papéis da rede de supermercados, que acumulam queda de 13% no ano.

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– Pagamento de dividendo extraordinário pela Usiminas não deve surpreender. O relatório dos analistas Felipe Reis, Alex Sciacio e Victoria Santaella do Santander retrata a venda da participação da Usiminas na Ternium. A operação totalizará 1,03 bilhão de dólares (1,72 bilhão de reais) e deve ser concluída em 15 de fevereiro. A equipe de pesquisas do Santander prevê que a mineradora anunciará um pagamento extraordinário de dividendos, conforme as expectativas do mercado. Apesar disso, o valor não será tão alto ao ponto de que valesse a pena os investidores tomarem posições. A recomendação foi mantida em underperform (performance abaixo da média do mercado) e o preço-alvo para as ações preferenciais (USIM5) ficou em 19,08 reais para o fim de 2011.

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– Concorrência já está no preço das ações da Cielo, avalia Fator. A queda significativa das ações da Cielo (CIEL3) nas últimas semanas, somada as previsões otimistas sobre as perspectivas para o desempenho da companhia nos próximos trimestres, colaboraram para a alteração, pelo Banco Fator, da recomendação da empresa, de manutenção para compra. O preço-alvo para o fim de 2011 foi alterado para 19 reais, segundo aponta o relatório assinado pelos analistas Jacqueline Lison, Mateus Renault e Luiz Guilherme Fonseca do Banco Fator.

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- Saída de recursos dos mercados emergentes é a maior em três anos. De acordo com dados da consultoria EPFR, a retirada de recursos dos fundos de ações de mercados emergentes na semana encerrada no dia 2 de fevereiro foi a mais forte em três anos. O fluxo de capital tem migrado para os mercados dos países desenvolvidos, como Estados Unidos e Japão. Foi a décima semana consecutiva de saída de recursos dos fundos dedicados aos BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China).

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