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Ações europeias têm mínima de fechamento em duas semanas

Os investidores tiraram mais dinheiro dos mercados devido a dados fracos da Alemanha e o persistente nervosismo sobre o Chipre

Bolsa de Madri: em Madri, o índice Ibex-35 retrocedeu 0,77 %, a 8.351 pontos. (Pablo Blazquez Dominguez/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 15h36.

Londres - As ações europeias recuaram para a mínima de duas semanas no fechamento desta quinta-feira, com investidores tirando mais dinheiro dos mercados devido a dados fracos da Alemanha e o persistente nervosismo sobre o Chipre, onde dois dos maiores bancos do país enfrentam o risco de colapso.

O índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 encerrou em queda de 0,70 %, a 1.190 pontos, o nível mais baixo de encerramento desde o último dia 7. O índice, que atingiu máxima de 4 anos e meio na semana passada, caminha para sua maior queda semanal desde novembro.

O Banco Central Europeu (BCE) deu ao Chipre até a próxima segunda-feira para que o país chegue a um acordo sobre um resgate ou enfrenta a perda de fundos emergenciais para seus bancos.

O ultimato é anunciado no momento em que líderes do país se esforçam para criar um plano alternativo a fim de levantar a contribuição de 5,8 bilhões de euros exigida pela União Europeia em troca de um resgate de 10 bilhões de euros, sem recorrer à tributação sobre depósitos.

"Há a percepção de que a situação na Europa continua a piorar. Os números do PMI da Alemanha foram bastante chocantes e o Chipre se move agora da economia para a política", avaliou o corretor sênior de ações na Redmayne-Bentley David Scott.

"Se o BCE retirar sua liquidez, será outro momento ruim para toda a região. O Chipre é pequeno, mas investidores estão preocupados com o efeito de contágio", completou.


Os investidores, já nervosos com a situação no Chipre, reagiram negativamente à pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) sobre o setor privado da Alemanha, divulgada nesta quinta-feira.

A expansão do setor privado do país perdeu força em março, com um crescimento mais lento em serviços compensando uma contração na indústria, sugerindo que a maior economia da Europa registrará um crescimento fraco neste trimestre.

Em Londres, o índice Financial Times caiu 0,69 %, a 6.388 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX recuou 0,87 %, para 7.932 pontos.

Em Paris, o índice CAC-40 cedeu 1,43 %, a 3.774 pontos.

Em Milão, o índice Ftse/Mib teve queda de 0,50 %, para 15.935 pontos.

Em Madri, o índice Ibex-35 retrocedeu 0,77 %, a 8.351 pontos.

Em Lisboa, o índice PSI20 perdeu 0,28 %, para 6.095 pontos.

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Londres - As ações europeias recuaram para a mínima de duas semanas no fechamento desta quinta-feira, com investidores tirando mais dinheiro dos mercados devido a dados fracos da Alemanha e o persistente nervosismo sobre o Chipre, onde dois dos maiores bancos do país enfrentam o risco de colapso.

O índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 encerrou em queda de 0,70 %, a 1.190 pontos, o nível mais baixo de encerramento desde o último dia 7. O índice, que atingiu máxima de 4 anos e meio na semana passada, caminha para sua maior queda semanal desde novembro.

O Banco Central Europeu (BCE) deu ao Chipre até a próxima segunda-feira para que o país chegue a um acordo sobre um resgate ou enfrenta a perda de fundos emergenciais para seus bancos.

O ultimato é anunciado no momento em que líderes do país se esforçam para criar um plano alternativo a fim de levantar a contribuição de 5,8 bilhões de euros exigida pela União Europeia em troca de um resgate de 10 bilhões de euros, sem recorrer à tributação sobre depósitos.

"Há a percepção de que a situação na Europa continua a piorar. Os números do PMI da Alemanha foram bastante chocantes e o Chipre se move agora da economia para a política", avaliou o corretor sênior de ações na Redmayne-Bentley David Scott.

"Se o BCE retirar sua liquidez, será outro momento ruim para toda a região. O Chipre é pequeno, mas investidores estão preocupados com o efeito de contágio", completou.


Os investidores, já nervosos com a situação no Chipre, reagiram negativamente à pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) sobre o setor privado da Alemanha, divulgada nesta quinta-feira.

A expansão do setor privado do país perdeu força em março, com um crescimento mais lento em serviços compensando uma contração na indústria, sugerindo que a maior economia da Europa registrará um crescimento fraco neste trimestre.

Em Londres, o índice Financial Times caiu 0,69 %, a 6.388 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX recuou 0,87 %, para 7.932 pontos.

Em Paris, o índice CAC-40 cedeu 1,43 %, a 3.774 pontos.

Em Milão, o índice Ftse/Mib teve queda de 0,50 %, para 15.935 pontos.

Em Madri, o índice Ibex-35 retrocedeu 0,77 %, a 8.351 pontos.

Em Lisboa, o índice PSI20 perdeu 0,28 %, para 6.095 pontos.

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