Mercados

Ações europeias caem após máxima de um mês

"O perigo é que os mercados possam já ter precificado mais do que o BCE pode entregar", disse o estrategista da Peel Hunt Ian Williams em nota


	Investidor: após dados econômicos fracos da Europa, o BCE deve anunciar mais afrouxamento da política monetária na quinta-feira
 (Johannes Eisele/AFP)

Investidor: após dados econômicos fracos da Europa, o BCE deve anunciar mais afrouxamento da política monetária na quinta-feira (Johannes Eisele/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2016 às 08h38.

As ações europeias recuavam nesta segunda-feira, pressionadas pela empresa francesa de serviços públicos EDF após saída de um executivo sênior e com os investidores aguardando a reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) nesta semana por orientação de curto prazo.

Às 8:03 (horário de Brasília), o índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 tinha queda de 0,93 por cento, a 1.332 pontos, depois de atingir a máxima de um mês na sexta-feira após três semanas seguidas de ganhos.

Após dados econômicos fracos da Europa, o BCE deve anunciar mais afrouxamento da política monetária na quinta-feira, mas alguns investidores demonstraram alguma cautela com as altas expectativas em torno de estímulos adicionais.

"O perigo é que os mercados possam já ter precificado mais do que o BCE pode entregar", disse o estrategista da Peel Hunt Ian Williams em nota.

A EDF recuava 7,7 por cento após seu diretor financeiro, Thomas Piquemal, renunciar.

A empresa não informou o motivo da renúncia, mas uma fonte familiarizada com o assunto disse que foi relacionado ao plano da companhia de construir dois reatores nucleares em Hinkley Point, na Grã-Bretanha.

Acompanhe tudo sobre:AçõesBCECâmbioEuroMoedas

Mais de Mercados

Realização de lucros? Buffett vende R$ 8 bilhões em ações do Bank of America

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Mais na Exame