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Ações do Grupo Noble caem ao menor nível desde 1999 após renúncia

Queda ocorreu após Jeffrey Frase renunciar ao cargo de co-presidente-executivo (co-CEO) da companhia

Noble: ações tocaram o menor nível desde maio de 1999, a 0,1411 dólares (Divulgação/Divulgação)

Noble: ações tocaram o menor nível desde maio de 1999, a 0,1411 dólares (Divulgação/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 14 de novembro de 2017 às 12h16.

Cingapura - As ações do Grupo Noble, listado em Cingapura, chegaram a cair 12,7 por cento nesta terça-feira, para o menor nível em quase duas décadas, após Jeffrey Frase renunciar ao cargo de co-presidente-executivo (co-CEO) da companhia.

A companhia de commodities, que vem enfrentando dificuldades, disse na segunda-feira que Frase renunciou como co-CEO e chefe da unidade de líquidos de petróleo da companhia, que está em processo de venda pela Noble para a trading Vitol.

As ações do Grupo Noble tocaram o menor nível desde maio de 1999, a 0,1411 dólares, antes de fecharem em queda de 10 por cento.

Em seu auge, a Noble era a maior empresa de comercialização de commodities da Ásia, com ambições de rivalizar com as líderes europeias como Vitol, Glencore e Trafigura.

Mas as ações da companhia entraram em colapso após um pico em 2011, levando seu valor de mercado da casa de bilhões de dólares para as centenas de milhões.

A Noble, que tem sido criticada por seus métodos de contabilidade, não conseguiu obter lucros com a recuperação do mercado de commodities desde 2016, vendendo alguns de seus principais negócios para pagar dívida.

"Os desinvestimentos propostos vão reduzir substancialmente a escala e alcance global da Noble, desafiando sua habilidade de gerar lucros e fluxo de caixa para cumprir com o restante da dívida", apontou a Moody's.

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