O Facebook está crescendo tão rápido que analistas não conseguem acompanhar.
A empresa de rede social superou previsões de lucro e receita trimestrais mais uma vez, levando as ações a máximas recordes nesta quinta-feira e superando a Berkshire Hathaway , de Warren Buffett, como quinta maior empresa dos EUA em valor de mercado.
As ações do Facebook subiram até 4 por cento, impulsionando seu valor de mercado para 367 bilhões de dólares, o bastante para superar o valor de mercado da Berkshire, de 355 bilhões.
Pelo menos 24 corretora elevaram o preço-alvo das ações do Facebook, com o alvo médio em 150 dólares. As ações da empresa encerraram a sessão a 125 dólares, alta de 1,35 por cento.
"Honestamente, não tem o que criticar", disse o analista da Wedbush Securities Michael Pachter, que elevou seu preço-alvo para o papel do Facebook para 162 dólares, ante 145 dólares.
Dos 50 analistas acompanhando a ação, 46 têm recomendação de "compra" ou maior e três têm a recomendação de "manter", enquanto apenas um indica "venda".
Analistas disseram que a estratégia "video first" do Facebook ajudaria a guiar o crescimento da empresa mais à frente, uma vez que mais anunciantes redirecionam seus recursos para plataformas móveis.
O Facebook também tem uma grande oportunidade de monetizar seus serviços de WhatsApp e Messenger, assim como fazer mais com o aplicativo de compartilhamento de fotos Instagram e a unidade de realidade virtual Oculus.
A receita do Facebook, que tem mais de 1,7 bilhão de usuários, disse que sua receita com anúncios subiu 63 por cento no segundo trimestre, enquanto a receita com publicidade móvel respondeu por 84 por cento do total.
São Paulo – Sonho de
carreira para muitos, pesadelo para outros. Há alguns dias, uma ex-prestadora de serviço do
Facebook , empresa dos sonhos de muitos profissionais, colocou a boca no trombone sobre como foi trabalhar para a empresa de Mark Zuckerberg e não poupou críticas. Gestão ruim, intimidação, favoritismo e sexismo foram, de acordo com a ex-funcionária, os principais itens responsáveis pelo que classificou como
ambiente de trabalho desconfortável. Colegas de trabalho bravos, deprimidos e sem voz ativa, especialmente mulheres, faziam parte do seu cotidiano.O que ela considerou mais tóxico para o clima foi o tratamento que, segundo ela, era dado às mulheres, quase nunca encorajadas a falar. Seu trabalho era o de curadoria dos links que aparecem como trending à direita do feed de notícias dos usuários. “Quando encontrava algum erro na ferramenta de trending ou alguma discrepância nas diretrizes, minhas queixas eram recusadas. Quando um homem reportava o mesmo, era parabenizado por notar um problema e sugerir ações para repará-lo”, contou a ex-funcionária ao
jornal The Guardian. De acordo com ela, desde 2014, 15 pessoas da equipe de trending do Facebook, que tem entre 40 e 50 profissionais, pediram demissão, contando com ela. Número esse, diz, que é alto levando-se em conta os salários iniciais que variam entre 55 mil e 65 mil dólares anuais e as refeições grátis que o Facebook oferece à equipe. “O cargo deveria ser, teoricamente, atrativo, mas a taxa de rotatividade sempre foi alta”, disse. Falta de tempo para almoçar e vigilância constante também foram aspectos citados pela ex-funcionária. Ela contou que toda vez que alguém do time tirava uma folga recebia turnos na madrugada, o que ela via como uma forma de “punição”. Em resposta ao The Guardian, o Facebook disse que promove um ambiente respeitoso e seguro também para seus prestadores de serviço e que não tolera qualquer espécie de assédio ou tratamento inadequado em situações de trabalho. Em nota, a empresa informou que leva a sério qualquer tipo de alegação nesse sentido e que investiga toda e qualquer queixa que recebe de seus funcionários e prestadores de serviço. A seguir, navegue pelos slides para conhecer as principais reclamações de quem já vestiu o crachá do Facebook. Além do relato publicado pelo The Guardian, coletamos avaliações - grande parte anônima, publicadas pelos sites
Quora e
Glassdoor.
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17. Agora, veja o relato de quem trabalha ou já trabalhou na Amazon 17 /17(Andrew Harrer/Bloomberg)