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Ações de Hapvida e NotreDame disparam com sinal verde do Cade para fusão

Analistas projetam que sinergias entre as empresas podem elevar o valor de mercado da nova companhia em até 34%

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Nova companhia será uma das maiores operadoras de saúde verticalizadas do mundo | Foto: Leandro Fonseca/EXAME (Leandro Fonseca/Exame)

Nova companhia será uma das maiores operadoras de saúde verticalizadas do mundo | Foto: Leandro Fonseca/EXAME (Leandro Fonseca/Exame)

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Beatriz Quesada

Publicado em 16 de dezembro de 2021, 10h40.

Última atualização em 16 de dezembro de 2021, 19h43.

As ações das operadoras de saúde Hapvida e NotreDame Intermédica dispararam até 10% nesta quinta-feira, 16, e estiveram entre os maiores ganhos do Ibovespa com a notícia de que a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu aprovar a fusão entre as duas empresas. O parecer foi divulgado na quarta-feira depois do fechamento do mercado e abre caminho para a aprovação definitiva pela autarquia.

A operação que une as duas empresas, anunciada em janeiro, já havia sido aprovada pelos acionistas e também pela ANS (Agência Nacional de Saúde). A próxima etapa no processo administrativo na esfera do Cade contempla um período de 15 dias para potenciais manifestações do tribunal da autarquia. As ações encerraram em alta:

  • Hapvida (HAPV3): +1,58%;
  • NotreDame Intermédica (GNDI3): +3,17%.

A decisão da superintendência surpreendeu o mercado porque, há três meses, a própria Superintendência-Geral do Cade havia classificado o acordo como “complexo”. 

A nova companhia será uma das maiores operadoras de saúde verticalizadas -- que atendem da consulta até a internação -- do mundo, com cerca de 13,5 milhões de beneficiários e mais de 84 hospitais, segundo apontou a Genial Investimentos em nota.

“A principal sinergia da junção das companhias é sua posição geográfica complementar. A Hapvida é concentrada nas regiões Norte e Nordeste, e a GNDI, no Sul e Sudeste. Reiteramos a recomendação de compra para ambas as companhias”, afirma a corretora.

Segundo analistas do BTG Pactual (BPAC11), a decisão da Superintendência-Geral do Cade foi uma surpresa positiva, pois a maioria dos investidores acreditava que o veredicto final viria apenas em fevereiro ou março. Em relatório, o banco também reforçou o grande potencial de sinergia entre as companhias.

“Quando precificado, o acordo traria 28 bilhões de reais em sinergias e implicaria em uma alta de 34% no valor de mercado da nova companhia (83 bilhões de reais)”, afirmam.

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