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Ações de empresas de segurança digital sobem após ataque hacker

O vírus começou a se espalhar pelo mundo na sexta-feira passada e até esta segunda-feira infectava 300 mil computadores em mais de 150 países

Ações: os investidores trataram a disseminação do vírus como uma oportunidade de compra de ações de segurança digital (foto/Getty Images)

Ações: os investidores trataram a disseminação do vírus como uma oportunidade de compra de ações de segurança digital (foto/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 15 de maio de 2017 às 18h05.

Última atualização em 15 de maio de 2017 às 18h30.

Londres - A disseminação do vírus "WannaCry" em computadores de fábricas, hospitais e escolas incentivou investidores a comprarem nesta segunda-feira ações de empresas que devem se beneficiar de uma retomada no investimento em segurança digital por empresas e governos.

O vírus começou a se espalhar pelo mundo na sexta-feira passada e até esta segunda-feira infectava 300 mil computadores em mais de 150 países.

Os investidores trataram a disseminação do vírus como uma oportunidade de compra de ações de segurança digital, em vez de encararem o assunto preocupação sobre o risco que representa para as empresas.

O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em alta e os principais índices norte-americanos também avançaram.

Em Londres, as ações da Sophos subiram mais de 7 por cento, para nível recorde, e a empresa de segurança NCC Group teve valorização de 2,7 por cento.

Ações cotadas nos Estados Unidos da empresa de segurança digital FireEye avançaram 8 por cento e Symantec e Palo Alto Networks tiveram alta de cerca de 3 por cento.

As despesas de companhias com a proteção da segurança de computadores aumentarão 10 por cento na Grã-Bretanha e Europa até 2020, de acordo com Brian Lord, da empresa de segurança PGI.

"Em muitas companhias, há um aumento no investimento em Tecnologia da Informação, mas não na segurança ao redor dela, então este investimento provavelmente vai ocorrer para recuperar terreno perdido", disse Lord, que passou 21 anos no serviço de inteligência do governo do Reino Unido GCHQ.

Na Finlândia, a empresa de segurança digital F-Secure subiu 5 por cento, atingindo pico em 16 anos.

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