Ações de bancos europeus recuam cerca de 4% na Europa
Londres - Os bancos europeus operam fortemente pressionados na manhã de hoje, com investidores evitando papéis com maior exposição aos países problemáticos da Europa e também aqueles que não passaram ou quase foram reprovados nos testes de estresse. A queda prejudica o andamento das bolsas nas praças europeias. "Todos podemos avaliar (a partir do resultado […]
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2011 às 09h14.
Londres - Os bancos europeus operam fortemente pressionados na manhã de hoje, com investidores evitando papéis com maior exposição aos países problemáticos da Europa e também aqueles que não passaram ou quase foram reprovados nos testes de estresse. A queda prejudica o andamento das bolsas nas praças europeias.
"Todos podemos avaliar (a partir do resultado dos testes) qual seria o impacto de um número de defaults soberanos europeus sobre o setor bancário", disse o chefe de pesquisa de renda fixa do Evolution, Gary Jenkins.
Operadores dizem que alguns investidores estão incrédulos e não conseguem acreditar que os testes de estresse oferecem um panorama realista do mercado. Analistas notam que o consenso era de que 15 bancos não passariam nos testes e que, como oito não passaram, o resultado pode ser considerado melhor. Mas ponderaram que pontos importantes, como a exposição à dívida soberana e as condições de financiamento e liquidez não foram totalmente testados, portanto, os resultados não são um catalisador positivo para o setor bancário.
Os bancos italianos estão entre os que mais perdem, assim como a Bolsa de Milão, onde o índice FTSE MIB caía, por volta das 8h50, mais de 2%. As ações do maior banco italiano, Intesa Sanpaolo, cediam 4,4% e as do Unicredit, segundo maior banco, recuavam 4,8%.
Em Londres, os papéis do Royal Bank of Scotland perdiam 4,3% e os do Barclays recuavam 3,6%. Em Paris, as ações do Société Générale perdiam 4%.
Já o banco de crédito espanhol Bankia reduziu o montante que previa levantar por meio de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla inglês) para 3,1 bilhão de euros, após cortar o preço das ações a 3,75 euros, em consequência das difíceis condições do mercado. O Bankia pretendia captar 4 bilhões de euros por meio do IPO, vendendo as ações com preço entre 4,41 euros e 5,05 euros. As informações são da Dow Jones.
Londres - Os bancos europeus operam fortemente pressionados na manhã de hoje, com investidores evitando papéis com maior exposição aos países problemáticos da Europa e também aqueles que não passaram ou quase foram reprovados nos testes de estresse. A queda prejudica o andamento das bolsas nas praças europeias.
"Todos podemos avaliar (a partir do resultado dos testes) qual seria o impacto de um número de defaults soberanos europeus sobre o setor bancário", disse o chefe de pesquisa de renda fixa do Evolution, Gary Jenkins.
Operadores dizem que alguns investidores estão incrédulos e não conseguem acreditar que os testes de estresse oferecem um panorama realista do mercado. Analistas notam que o consenso era de que 15 bancos não passariam nos testes e que, como oito não passaram, o resultado pode ser considerado melhor. Mas ponderaram que pontos importantes, como a exposição à dívida soberana e as condições de financiamento e liquidez não foram totalmente testados, portanto, os resultados não são um catalisador positivo para o setor bancário.
Os bancos italianos estão entre os que mais perdem, assim como a Bolsa de Milão, onde o índice FTSE MIB caía, por volta das 8h50, mais de 2%. As ações do maior banco italiano, Intesa Sanpaolo, cediam 4,4% e as do Unicredit, segundo maior banco, recuavam 4,8%.
Em Londres, os papéis do Royal Bank of Scotland perdiam 4,3% e os do Barclays recuavam 3,6%. Em Paris, as ações do Société Générale perdiam 4%.
Já o banco de crédito espanhol Bankia reduziu o montante que previa levantar por meio de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla inglês) para 3,1 bilhão de euros, após cortar o preço das ações a 3,75 euros, em consequência das difíceis condições do mercado. O Bankia pretendia captar 4 bilhões de euros por meio do IPO, vendendo as ações com preço entre 4,41 euros e 5,05 euros. As informações são da Dow Jones.