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Papéis da Suzano sob pressão no curto prazo, analisa Ágora

Confira também análises para a Vivo, Mills, Oi, HRT e setor educacional

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2011 às 19h05.

São Paulo – Aqui está o que se comenta no mercado hoje:

1 - Ações da Suzano sob pressão no curto prazo, analisa Ágora

A decisão de adiar o plano de investimentos pode pressionar a ação da Suzano (SUZB5) no curto prazo, avalia a corretora Ágora em relatório. A empresa adiou a entrega da unidade do Piauí do quarto trimestre de 2014 para o primeiro semestre de 2016. Além disso, a unidade no Maranhão, que poderia ser adiantada, teve a entrega mantida para o quarto trimestre de 2013.

“O adiamento foi decorrente da necessidade de evitar uma maior alavancagem da empresa nos próximos anos, uma vez que os projetos tiveram os custos elevados (em função da inflação) e a economia mundial se mostrou mais fraca do que o esperado”, aponta Luiz Otávio Broad, analista da Ágora.

“Consideramos estes investimentos importantes para o futuro da Suzano, mas o menor retorno esperado e a maior alavancagem a partir deste ano poderão pressionar as ações no curto prazo”, explica o analista. A recomendação foi mantida em compra. O preço-alvo está em 22 reais, o que representa um potencial de valorização de 68%.

2 - Analistas elevam Telesp após incorporação da Vivo

As ações da Telesp (TLPP4) terminaram a primeira sessão após a incorporação da Vivo em leve alta. Os papéis da companhia telefônica, na máxima do dia, subiram para 2,36%. Ao final do pregão, contudo, encerraram em leve alta de 1,16%.

“Sobre a ‘Nova Telesp’ (Telesp + Vivo) a nossa visão é positiva e acreditamos que com o crescimento esperado da telefonia móvel, os resultados da Vivo deverão compensar o declínio da telefonia fixa. Outro ponto interessante na fusão é a provável redução da dependência das taxas de interconexão”, explica o analista Marcos Mattos.

O Santander também aumentou hoje a recomendação para a Telesp. A indicação subiu de manutenção para compra. O banco introduziu um preço-alvo de 60 reais para o final de 2012, o que representa um potencial de valorização de 29%. “Estimamos que as sinergias fiscais, de custos, investimentos e de receitas a serem criadas da integração da Telesp com a Vivo alcancem 7,10 reais por ação”, dizem o analistas Valder Nogueira, Gregorio Tomassi e Bruno Mendonça.

3 - Mills pode surpreender nos próximos trimestres e alavancar ações

A equipe de pesquisa do Itaú BBA acredita que as ações da “favorita” Mills (MILS3), que atua nos setores de construção pesada e infraestrutura, têm potencial para crescer nos próximos trimestres. Apesar disso, a instituição financeira manteve o preço-alvo e a recomendação para os papéis da empresa.

Após incorporar os resultados apresentados nos últimos dois trimestres, a analista Renata Faber optou por manter o preço-avo de 26 reais para as ações da Mills até o final do ano, o que representa um potencial de valorização de 13,04% frente ao fechamento de ontem (23 reais). A recomendação é de desempenho igual à média do mercado (market perform).

4 - Ação da BrT será a mais beneficiada na nova Oi, diz banco

O investidor que comprar ações da Brasil Telecom (BRTO4) poderá ter o melhor retorno sobre o capital investido diante da reestruturação da Oi. Esta é a aposta da equipe de pesquisa do Itaú BBA, que iniciou nesta quarta-feira (8) a cobertura das ações da nova companhia, a “Oi S/A”, atribuindo a recomendação de desempenho igual à média do mercado (market perform).

Embora a reestruturação da companhia ainda não tenha sido aprovada, os analistas Susana Salaru e Carlos Constantini do Itaú BBA traçaram um cenário para averiguar quais acionistas minoritários serão os mais beneficiados diante da nova estrutura que está sendo planejada para a operadora.

5 - Namíbia pode multiplicar ação da HRT por 7, analisa Credit Suisse

A contabilização total dos projetos de petróleo da HRT (HRTP3) na Namíbia pode elevar o preço-alvo das ações para 11.210 reais, avalia a equipe de análise do Credit Suisse em relatório. Os papéis da petrolífera, que também detém blocos de exploração na bacia do Solimões, na Amazônia, são negociados a 1.320 reais.

“Acreditamos que o mercado não está atualmente precificando o potencial completo por conta das contingências relacionadas à exploração no Solimões e na Namíbia, mas isso pode mudar com a quebra de novas fronteiras e com a administração executando os planos prometidos”, explicam os analistas Emerson Leite e Vinicius Canheu.

O banco elevou o preço-alvo para as ações de 1.900 reais para 2.100 reais, o que implica em um potencial de valorização de 59% em relação ao fechamento de ontem. A recomendação de desempenho acima da média (outperform) foi reiterada.

6 - HSBC avalia que ações do setor educacional estão atrativas

As ações do setor educacional estão mais atrativas, não apenas pela queda registrada nos últimos dois meses, mas também pelo potencial de valorização que os papéis apresentam diante dos fundamentos, avalia a equipe de pesquisa do HSBC.

Em relatório, o analista Luciano Campos elevou a recomendação para as ações da Anhanguera Educacional (AEDU3) e Estácio de Sá (ESTC3) de neutra para overweight (alocação acima da média do mercado). Segundo ele, a mudança ocorre por conta dos novos preços-alvos aplicados.

7 - Ágora revisa projeções para ações do Itaú Unibanco, BB e Santander

De olho nas expectativas de crescimento para o setor bancário em 2011, a Ágora Corretora revisou nesta terça-feira (7) as projeções de três instituições financeiras, incorporando não apenas os resultados apresentados no primeiro trimestre do ano, como também outras variáveis, incluindo a qualidade do crédito.

Em sua análise, a corretora concluiu que segmentos de grande fôlego no passado, como o financiamento de veículos e o crédito consignado, atingiram um patamar “mais maduro” e já possuem forte penetração no mercado.

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São Paulo – Aqui está o que se comenta no mercado hoje:

1 - Ações da Suzano sob pressão no curto prazo, analisa Ágora

A decisão de adiar o plano de investimentos pode pressionar a ação da Suzano (SUZB5) no curto prazo, avalia a corretora Ágora em relatório. A empresa adiou a entrega da unidade do Piauí do quarto trimestre de 2014 para o primeiro semestre de 2016. Além disso, a unidade no Maranhão, que poderia ser adiantada, teve a entrega mantida para o quarto trimestre de 2013.

“O adiamento foi decorrente da necessidade de evitar uma maior alavancagem da empresa nos próximos anos, uma vez que os projetos tiveram os custos elevados (em função da inflação) e a economia mundial se mostrou mais fraca do que o esperado”, aponta Luiz Otávio Broad, analista da Ágora.

“Consideramos estes investimentos importantes para o futuro da Suzano, mas o menor retorno esperado e a maior alavancagem a partir deste ano poderão pressionar as ações no curto prazo”, explica o analista. A recomendação foi mantida em compra. O preço-alvo está em 22 reais, o que representa um potencial de valorização de 68%.

2 - Analistas elevam Telesp após incorporação da Vivo

As ações da Telesp (TLPP4) terminaram a primeira sessão após a incorporação da Vivo em leve alta. Os papéis da companhia telefônica, na máxima do dia, subiram para 2,36%. Ao final do pregão, contudo, encerraram em leve alta de 1,16%.

“Sobre a ‘Nova Telesp’ (Telesp + Vivo) a nossa visão é positiva e acreditamos que com o crescimento esperado da telefonia móvel, os resultados da Vivo deverão compensar o declínio da telefonia fixa. Outro ponto interessante na fusão é a provável redução da dependência das taxas de interconexão”, explica o analista Marcos Mattos.

O Santander também aumentou hoje a recomendação para a Telesp. A indicação subiu de manutenção para compra. O banco introduziu um preço-alvo de 60 reais para o final de 2012, o que representa um potencial de valorização de 29%. “Estimamos que as sinergias fiscais, de custos, investimentos e de receitas a serem criadas da integração da Telesp com a Vivo alcancem 7,10 reais por ação”, dizem o analistas Valder Nogueira, Gregorio Tomassi e Bruno Mendonça.

3 - Mills pode surpreender nos próximos trimestres e alavancar ações

A equipe de pesquisa do Itaú BBA acredita que as ações da “favorita” Mills (MILS3), que atua nos setores de construção pesada e infraestrutura, têm potencial para crescer nos próximos trimestres. Apesar disso, a instituição financeira manteve o preço-alvo e a recomendação para os papéis da empresa.

Após incorporar os resultados apresentados nos últimos dois trimestres, a analista Renata Faber optou por manter o preço-avo de 26 reais para as ações da Mills até o final do ano, o que representa um potencial de valorização de 13,04% frente ao fechamento de ontem (23 reais). A recomendação é de desempenho igual à média do mercado (market perform).

4 - Ação da BrT será a mais beneficiada na nova Oi, diz banco

O investidor que comprar ações da Brasil Telecom (BRTO4) poderá ter o melhor retorno sobre o capital investido diante da reestruturação da Oi. Esta é a aposta da equipe de pesquisa do Itaú BBA, que iniciou nesta quarta-feira (8) a cobertura das ações da nova companhia, a “Oi S/A”, atribuindo a recomendação de desempenho igual à média do mercado (market perform).

Embora a reestruturação da companhia ainda não tenha sido aprovada, os analistas Susana Salaru e Carlos Constantini do Itaú BBA traçaram um cenário para averiguar quais acionistas minoritários serão os mais beneficiados diante da nova estrutura que está sendo planejada para a operadora.

5 - Namíbia pode multiplicar ação da HRT por 7, analisa Credit Suisse

A contabilização total dos projetos de petróleo da HRT (HRTP3) na Namíbia pode elevar o preço-alvo das ações para 11.210 reais, avalia a equipe de análise do Credit Suisse em relatório. Os papéis da petrolífera, que também detém blocos de exploração na bacia do Solimões, na Amazônia, são negociados a 1.320 reais.

“Acreditamos que o mercado não está atualmente precificando o potencial completo por conta das contingências relacionadas à exploração no Solimões e na Namíbia, mas isso pode mudar com a quebra de novas fronteiras e com a administração executando os planos prometidos”, explicam os analistas Emerson Leite e Vinicius Canheu.

O banco elevou o preço-alvo para as ações de 1.900 reais para 2.100 reais, o que implica em um potencial de valorização de 59% em relação ao fechamento de ontem. A recomendação de desempenho acima da média (outperform) foi reiterada.

6 - HSBC avalia que ações do setor educacional estão atrativas

As ações do setor educacional estão mais atrativas, não apenas pela queda registrada nos últimos dois meses, mas também pelo potencial de valorização que os papéis apresentam diante dos fundamentos, avalia a equipe de pesquisa do HSBC.

Em relatório, o analista Luciano Campos elevou a recomendação para as ações da Anhanguera Educacional (AEDU3) e Estácio de Sá (ESTC3) de neutra para overweight (alocação acima da média do mercado). Segundo ele, a mudança ocorre por conta dos novos preços-alvos aplicados.

7 - Ágora revisa projeções para ações do Itaú Unibanco, BB e Santander

De olho nas expectativas de crescimento para o setor bancário em 2011, a Ágora Corretora revisou nesta terça-feira (7) as projeções de três instituições financeiras, incorporando não apenas os resultados apresentados no primeiro trimestre do ano, como também outras variáveis, incluindo a qualidade do crédito.

Em sua análise, a corretora concluiu que segmentos de grande fôlego no passado, como o financiamento de veículos e o crédito consignado, atingiram um patamar “mais maduro” e já possuem forte penetração no mercado.

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