Ação da Suzano cai com plano de investimento; BRF lidera perdas
Ibovespa se mantém no azul, mas na semana a queda chega a quase 2%
Da Redação
Publicado em 9 de junho de 2011 às 18h21.
São Paulo – Com uma queda de 1,7% nesta semana, o Ibovespa opera em leve alta nesta quinta-feira (9). Na máxima do dia, o principal índice da bolsa chegou a valorizar 0,5%, aos 63.349 pontos.
Os investidores repercutem nesta sessão a decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), que na véspera, por unanimidade, elevou a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para 12,25%, conforme esperado. Na leitura do mercado, o comitê indicou que o ciclo de aperto monetário ainda não chegou ao fim, apesar do alívio em recentes índices de preços.
Além disso, os investidores avaliam o declínio de 0,09 por cento na primeira prévia de junho do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), ante alta de 0,70 por cento em igual período de maio, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta quinta-feira. Já as bolsas dos EUA também mostram leves ganhos. Por lá, o número de pessoas que pediram por auxílio-desemprego no país aumentou em mil na semana passada, segundo um relatório que pode alimentar temores de uma estagnação na recuperação do mercado de trabalho dos naquele país.
Brasil Foods
As ações ordinárias da Brasil Foods (BRFS3) continuam o movimento de forte baixa verificado no pregão anterior, quando caíram 6,27%. Hoje, os papéis chegaram a cair 6,9% na mínima do dia, vendidos a 24,33 reais.
A relatoria do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) pediu ontem a reprovação total da operação. Os papéis têm o maior volume financeiro e número de negócios da bolsa brasileira hoje, superando Petrobras e Vale.
O relator do caso, Carlos Ragazzo, se mostrou contra a operação apontando diversos fatores negativos da união das duas companhias. Entre eles, o aumento dos preços dos produtos e a concentração excessiva em alguns segmentos, como o de margarina e carne In natura. Analistas de mercado cortaram ou colocaram em revisão as projeções para a Brasil Foods.
Souza Cruz
O Ministério da Justiça, por meio da Secretaria de Direito Econômico (SDE), recomendou a condenação das empresas Souza Cruz (CRUZ3) e Philip Morris por conduta lesiva à concorrência em contratos firmados com estabelecimentos comerciais de todo o Brasil, conforme comunicado publicado hoje no Diário Oficial da União.
De acordo com a SDE, existe prática anticoncorrencial na exclusividade de merchandising e na forma de exposição de produtos nos pontos de venda.
As ações ordinárias da Souza Cruz chegaram a desvalorizar 2,2% (mínima), vendidas a 18,67 reais, mas ganharam fôlego e reduziram as perdas no início desta tarde.
Suzano
A semana não tem sido fácil ao acionista da Suzano (SUZB5). No período a queda das ações chega a 11,5%. Hoje, as ações atingiram uma desvalorização máxima de 6,4%, com papéis valendo 12,25 reais.
A Suzano anunciou ontem seu plano de investimentos para 2011. A empresa planeja manter seu endividamento, no máximo, em 3,5 vezes a dívida líquida/ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização). A capacidade para manter o endividamento nesse patamar preocupa o mercado.
“A previsão de investimentos para os próximos anos foi maior que a estimada, segundo Leonardo Alves, analista da Link Investimentos. Além dos 3,5 bilhões de reais em 2011, a empresa pretende investir 4,0 bilhões de reais em 2012 e 2,2 bilhões de reais em 2013.
São Paulo – Com uma queda de 1,7% nesta semana, o Ibovespa opera em leve alta nesta quinta-feira (9). Na máxima do dia, o principal índice da bolsa chegou a valorizar 0,5%, aos 63.349 pontos.
Os investidores repercutem nesta sessão a decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), que na véspera, por unanimidade, elevou a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para 12,25%, conforme esperado. Na leitura do mercado, o comitê indicou que o ciclo de aperto monetário ainda não chegou ao fim, apesar do alívio em recentes índices de preços.
Além disso, os investidores avaliam o declínio de 0,09 por cento na primeira prévia de junho do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), ante alta de 0,70 por cento em igual período de maio, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta quinta-feira. Já as bolsas dos EUA também mostram leves ganhos. Por lá, o número de pessoas que pediram por auxílio-desemprego no país aumentou em mil na semana passada, segundo um relatório que pode alimentar temores de uma estagnação na recuperação do mercado de trabalho dos naquele país.
Brasil Foods
As ações ordinárias da Brasil Foods (BRFS3) continuam o movimento de forte baixa verificado no pregão anterior, quando caíram 6,27%. Hoje, os papéis chegaram a cair 6,9% na mínima do dia, vendidos a 24,33 reais.
A relatoria do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) pediu ontem a reprovação total da operação. Os papéis têm o maior volume financeiro e número de negócios da bolsa brasileira hoje, superando Petrobras e Vale.
O relator do caso, Carlos Ragazzo, se mostrou contra a operação apontando diversos fatores negativos da união das duas companhias. Entre eles, o aumento dos preços dos produtos e a concentração excessiva em alguns segmentos, como o de margarina e carne In natura. Analistas de mercado cortaram ou colocaram em revisão as projeções para a Brasil Foods.
Souza Cruz
O Ministério da Justiça, por meio da Secretaria de Direito Econômico (SDE), recomendou a condenação das empresas Souza Cruz (CRUZ3) e Philip Morris por conduta lesiva à concorrência em contratos firmados com estabelecimentos comerciais de todo o Brasil, conforme comunicado publicado hoje no Diário Oficial da União.
De acordo com a SDE, existe prática anticoncorrencial na exclusividade de merchandising e na forma de exposição de produtos nos pontos de venda.
As ações ordinárias da Souza Cruz chegaram a desvalorizar 2,2% (mínima), vendidas a 18,67 reais, mas ganharam fôlego e reduziram as perdas no início desta tarde.
Suzano
A semana não tem sido fácil ao acionista da Suzano (SUZB5). No período a queda das ações chega a 11,5%. Hoje, as ações atingiram uma desvalorização máxima de 6,4%, com papéis valendo 12,25 reais.
A Suzano anunciou ontem seu plano de investimentos para 2011. A empresa planeja manter seu endividamento, no máximo, em 3,5 vezes a dívida líquida/ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização). A capacidade para manter o endividamento nesse patamar preocupa o mercado.
“A previsão de investimentos para os próximos anos foi maior que a estimada, segundo Leonardo Alves, analista da Link Investimentos. Além dos 3,5 bilhões de reais em 2011, a empresa pretende investir 4,0 bilhões de reais em 2012 e 2,2 bilhões de reais em 2013.