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Ações da Kroton caem 10% após divulgação de resultados

Empresa divulgou lucro líquido de 539 milhões para o primeiro trimestre, queda de 6,6 por cento sobre um ano antes

Ações da Kroton lideravam as quedas do Ibovespa por volta das 13h, recuando 9,73 por cento (Germano Lüders/Exame)
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Reuters

Publicado em 11 de maio de 2018 às 14h15.

São Paulo - O presidente da Kroton , Rodrigo Galindo, afirmou nesta sexta-feira que espera uma redução no nível de intensidade da competição no segundo semestre no setor de educação superior privada no país.

A empresa conseguiu reduzir taxas de evasão de alunos no primeiro trimestre sobre o mesmo período do ano passado e Galindo afirmou durante teleconferência com analistas da Kroton que a empresa ainda não implementou todos os projetos de retenção de estudantes previstos em seu plano de crescimento.

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As ações da Kroton lideravam as quedas do Ibovespa por volta das 13h, recuando 9,73 por cento, depois que a empresa divulgou estimativas de resultados para este ano menores que em 2017. Além das projeções de resultado menor, a empresa divulgou lucro líquido de 539 milhões para o primeiro trimestre, queda de 6,6 por cento sobre um ano antes.

Sobre as projeções, Galindo comentou que a Kroton poderia divulgar números mais robustos para este ano, mas optou pela sustentabilidade a longo prazo de seus negócios, em um momento em que a empresa deve abrir 20 campi e 100 polos de ensino à distância em 2018 e 38 campi e 200 polos em 2019.

Segundo Galindo, as margens da Kroton seguirão pressionadas nos próximos trimestres, conforme a empresa dá continuidade ao programa de expansão orgânico depois que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) proibiu em junho do ano passado a companhia de comprar a rival Estácio.

A Kroton projeta uma margem Ebitda ajustada de 41,5 por cento em 2018 abaixo dos 44 por cento apurados em 2017, considerando números consolidados. A margem líquida ajustada deve ficar em 35,4 por cento ante 40,1 por cento em 2017, conforme as projeções divulgadas mais cedo.

"Buscar eficiência a qualquer custo é irresponsável. Entendemos que uma pequena queda no Ebitda é o melhor para a geração de valor no longo prazo", comentou Galindo. "Seria mais fácil entregar resultados fortes no curto prazo, mas optamos por plantar sólidas bases para crescimento orgânico futuro", disse o executivo.

Galindo comentou que as metas da empresa para este ano, de queda de 6,7 por cento no Ebitda ajustado e de 12,7 por cento no lucro líquido ajustado, não consideram a aquisição da Somos Educação, anunciada pela Kroton no final de abril por 4,6 bilhões de reais. Ele não citou projeções considerando a aprovação da aquisição pelas autoridades de defesa da concorrência.

Acompanhe tudo sobre:AçõesB3Cogna Educação (ex-Kroton)

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