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Wall Street cai por perdas no setor de tecnologia

As ações da Intel, a maior fabricante do mundo de semicondutores, caem 2,6%, cotadas a US$ 21,92


	As ações da Apple caem 1,8%, para US$ 626,80 e tinham a maior queda do índice Nasdaq
 (Justin Sullivan/Getty Images)

As ações da Apple caem 1,8%, para US$ 626,80 e tinham a maior queda do índice Nasdaq (Justin Sullivan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2012 às 21h42.

Nova York - As ações norte-americanas caíam nesta terça-feira, lideradas por perdas no setor de tecnologia depois de rebaixamento por corretoras da Intel e outras grandes empresas em meio a temores com os resultados corporativos do terceiro trimestre.

Às 14h07 (horário de Brasília), o indicador Dow Jones perdia 0,63 por cento, a 13.498 pontos, enquanto o S&P 500 tinha desvalorização de 0,81 por cento, a 1.444 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq perdia 1,39 por cento, a 3.069 pontos.

Os resultados de empresas listadas no índice S&P 500, que começam nesta terça-feira, podem mostrar a primeira queda trimestral em três anos, de acordo com estimativas de analistas.

As ações da Intel, a maior fabricante do mundo de semicondutores, caíam 2,6 por cento, para 21,92 dólares, depois de relatórios negativos de pelo menos duas corretoras, incluindo a Robert W. Baird & Co, que cortou a meta de preço para a Intel citando demanda fraca por notebooks.

As ações da Apple caíam 1,8 por cento, para 626,80 dólares e tinham a maior queda do índice Nasdaq, enquanto os papéis do Netflix perdiam 8,8 por cento, para 67,03 dólares, depois que o Bank of America Merrill Lynch cortou o rating da ação.

"Com a aproximação da temporada de balanços, tudo mundo está mantendo os dedos cruzados, sendo otimistas, mas vimos esses dados econômicos durante o trimestre, portanto nós meio que sabemos que essa será uma temporada fraca", afirmou o operador sênior de ações do Cabrera Capital Markets Inc em Boston Larry Peruzzi.

Somando-se ao tom negativo, o Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou que a desaceleração da economia global está piorando. O credor cortou as previsões de crescimento pela segunda vez desde abril.

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