Ações americanas caem após novos alertas sobre a Europa
Nova York - As bolsas de valores dos Estados Unidos caíam nesta quarta-feira, depois que formuladores de política monetária alertaram que a crise de dívida da Europa impõe perigos à economia global e por sinais de que a crise já está se espalhando para economias europeias maiores. O spread entre os rendimentos dos bônus de […]
Da Redação
Publicado em 16 de novembro de 2011 às 13h16.
Nova York - As bolsas de valores dos Estados Unidos caíam nesta quarta-feira, depois que formuladores de política monetária alertaram que a crise de dívida da Europa impõe perigos à economia global e por sinais de que a crise já está se espalhando para economias europeias maiores.
O spread entre os rendimentos dos bônus de dez anos da França na comparação com seus equivalentes alemães subiram ao maior nível desde a criação do euro, por temores de que a crise esteja se movendo para economias antes consideradas mais isoladas dos problemas.
O presidente do Banco do Japão, Masaaki Shirakawa, disse que a crise já está afetando as nações emergentes e o Japão de várias maneiras. O Banco da Inglaterra previu que a Grã-Bretanha está à beira de uma contração econômica e alertou contra inércia.
Num movimento que se tornou sinal de fuga de risco, setores cíclicos do mercado de ações, que são mais sensíveis a sinais de fraqueza econômica, estavam entre os de pior desempenho do dia. O índice S&P para matérias-primas <.GSPM> cedia 1,1 por cento.
Investidores do mercado de ações norte-americano têm acompanhado de perto os preços da dívida soberana europeia e do euro, que atualmente são termômetros da aversão a risco em todo o mercado.
As operações têm sido voláteis, com grandes oscilações no intradia conforme os agentes reagem às notícias vindas da Europa.
Ainda assim, o mercado acionário dos EUA tem mostrado resiliência, operando perto do nível máximo da recente faixa de oscilação, em torno de 1.250 pontos no caso do índice S&P 500.
Segundo operadores, uma queda abaixo de 1.230 pontos é vista como um potencial sinal de alerta.
Entre o noticiário corporativo, a fabricante de computadores Dell reportou uma receita trimestral abaixo das estimativas. Os papéis da companhia caíam 1,9 por cento.
As ações da Abercrombie & Fitch despencavam 12,6 por cento, após a fabricante de vestuário para adolescentes divulgar um lucro trimestral abaixo das expectativas.
Na ponta de cima, os papéis da Target avançavam 2,1 por cento, depois que a empresa informou um lucro trimestral maior.
Às 14h03 (horário de Brasília), o índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuava 0,31 por cento, para 12.058 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caía 0,18 por cento, para 2.681 pontos. O índice Standard & Poor's 500 tinha desvalorização de 0,26 por cento, para 1.254
Nova York - As bolsas de valores dos Estados Unidos caíam nesta quarta-feira, depois que formuladores de política monetária alertaram que a crise de dívida da Europa impõe perigos à economia global e por sinais de que a crise já está se espalhando para economias europeias maiores.
O spread entre os rendimentos dos bônus de dez anos da França na comparação com seus equivalentes alemães subiram ao maior nível desde a criação do euro, por temores de que a crise esteja se movendo para economias antes consideradas mais isoladas dos problemas.
O presidente do Banco do Japão, Masaaki Shirakawa, disse que a crise já está afetando as nações emergentes e o Japão de várias maneiras. O Banco da Inglaterra previu que a Grã-Bretanha está à beira de uma contração econômica e alertou contra inércia.
Num movimento que se tornou sinal de fuga de risco, setores cíclicos do mercado de ações, que são mais sensíveis a sinais de fraqueza econômica, estavam entre os de pior desempenho do dia. O índice S&P para matérias-primas <.GSPM> cedia 1,1 por cento.
Investidores do mercado de ações norte-americano têm acompanhado de perto os preços da dívida soberana europeia e do euro, que atualmente são termômetros da aversão a risco em todo o mercado.
As operações têm sido voláteis, com grandes oscilações no intradia conforme os agentes reagem às notícias vindas da Europa.
Ainda assim, o mercado acionário dos EUA tem mostrado resiliência, operando perto do nível máximo da recente faixa de oscilação, em torno de 1.250 pontos no caso do índice S&P 500.
Segundo operadores, uma queda abaixo de 1.230 pontos é vista como um potencial sinal de alerta.
Entre o noticiário corporativo, a fabricante de computadores Dell reportou uma receita trimestral abaixo das estimativas. Os papéis da companhia caíam 1,9 por cento.
As ações da Abercrombie & Fitch despencavam 12,6 por cento, após a fabricante de vestuário para adolescentes divulgar um lucro trimestral abaixo das expectativas.
Na ponta de cima, os papéis da Target avançavam 2,1 por cento, depois que a empresa informou um lucro trimestral maior.
Às 14h03 (horário de Brasília), o índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuava 0,31 por cento, para 12.058 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caía 0,18 por cento, para 2.681 pontos. O índice Standard & Poor's 500 tinha desvalorização de 0,26 por cento, para 1.254