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Ações asiáticas sobem após corte de juros na Coreia do Sul

BC do país asiático aproveita a inflação mais baixa para afrouxar a política monetária e impulsionar o crescimento


	Comércio na Coreia do Sul: país tem aproveitado a inflação mais baixa para afrouxar a política monetária
 (SeongJoon Cho/Bloomberg)

Comércio na Coreia do Sul: país tem aproveitado a inflação mais baixa para afrouxar a política monetária (SeongJoon Cho/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2015 às 08h20.

Tóquio - Um inesperado corte na taxa de juros pelo banco central da Coreia do Sul nesta quinta-feira ajudou a afastar o índice MSCI de ações da região Ásia-Pacífico para longe da mínima de sete semanas registrada na sessão anterior.

O comitê de política monetária do banco central sul-coreano cortou sua taxa básica em 0,25 ponto percentual, para uma mínima recorde de 1,75 por cento, a primeira redução em cinco meses.

Com isso o BC da Coreia do Sul se juntou aos de outros países que têm recentemente aproveitado a inflação mais baixa para afrouxar a política monetária com o objetivo de impulsionar o crescimento.

O banco central da Tailândia cortou sua taxa de juros na quarta-feira, também uma medida surpreendente, e o banco central indiano cortou os juros duas vezes neste ano.

A China afrouxou a política monetária duas vezes, sendo que são esperadas mais medidas, enquanto Cingapura, Austrália e Indonésia também afrouxaram as políticas monetárias.

Às 7h42 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão avançava 0,86 por cento, saindo da mínima de sete semanas de quarta-feira.

O índice sul-coreano Kospi inicialmente subiu, mas fechou com queda de 0,5 por cento.

Uma pesquisa realizada pela Reuters logo após a decisão mostrou que a maioria dos analistas não enxergam outro corte nos juros neste ano.

O índice japonês Nikkei fechou em alta de 1,4 por cento, na máxima de fechamento de 15 anos, uma vez que operadores se posicionavam para o encerramento na sexta-feira de contratos futuros e de opções que expiram em março no Nikkei.

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