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Ações asiáticas se estabilizam, mas humor ainda é frágil

Confiança permaneceu frágil uma vez que dados sobre inflação na China e as dificuldades da economia da zona do euro ampliaram sinais de fraqueza

Bolsa de Xangai: às 7h42, o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão avançava 0,16% (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2014 às 08h26.

Tóquio - As ações asiáticas recuperaram um semblante de estabilidade nesta quarta-feira após dias de fortes perdas, mas a confiança permaneceu frágil uma vez que dados sobre inflação na China e as dificuldades da economia da zona do euro ampliaram os sinais de fraqueza na recuperação econômica global.

Às 7h42 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão avançava 0,16 por cento, afastando-se de mínimas de sete meses alcançadas no começo da semana.

O índice Nikkei de Tóquio subiu 0,92 por cento, encerrando uma sequência de cinco dias de perdas que levou o índice ao menor nível em dois meses na terça-feira.

"Por enquanto o mercado se acalmou e há um curto alívio. É uma recuperação natural", disse o estrategista-chefe da Monex, Takashi Hiroki.

As preocupações sobre a fraqueza do crescimento mundial deram início a uma forte venda generalizada nos mercados acionários globais na última semana, à medida que a leva de dados fracos não deu sinais de que irá diminuir.

Os números mais recentes da China mostraram que a taxa de inflação do país desacelerou mais que o esperado em setembro para perto da mínima em cinco anos, somando-se às preocupações de que a segunda maior economia do mundo continua a perder ímpeto apesar de uma série de medidas de estímulos.

"Autoridades em Pequim deveriam começar a se preocupar que as pressões desinflacionárias globais estejam se espalhando para a China", disse o economista sênior do Crédit Agricole CIB, Dariusz Kowalczyk.

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O índice Nikkei de Tóquio subiu 0,92 por cento, encerrando uma sequência de cinco dias de perdas que levou o índice ao menor nível em dois meses na terça-feira.

"Por enquanto o mercado se acalmou e há um curto alívio. É uma recuperação natural", disse o estrategista-chefe da Monex, Takashi Hiroki.

As preocupações sobre a fraqueza do crescimento mundial deram início a uma forte venda generalizada nos mercados acionários globais na última semana, à medida que a leva de dados fracos não deu sinais de que irá diminuir.

Os números mais recentes da China mostraram que a taxa de inflação do país desacelerou mais que o esperado em setembro para perto da mínima em cinco anos, somando-se às preocupações de que a segunda maior economia do mundo continua a perder ímpeto apesar de uma série de medidas de estímulos.

"Autoridades em Pequim deveriam começar a se preocupar que as pressões desinflacionárias globais estejam se espalhando para a China", disse o economista sênior do Crédit Agricole CIB, Dariusz Kowalczyk.

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